"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







segunda-feira, 15 de março de 2010

“A Guerra do Fogo”.


Ano: 1981.
Produção: Francesa e Canadense.
Direção: Jean-Jaques Annaud.

 
Primeiramente, ao que posso observar que a vida pré-histórica através da descoberta do fogo, ao qual foi criada diante deste símbolo. Para os povos, seria uma questão de poder e início de uma verdadeira vida.

De acordo com o filme, observo que os povos primitivos como estes, não diferem muito da vida atual, em um ponto de vista abrangente, como por exemplo:

 O Social: vivendo em grupos de uma mesma casta.

 Segurança: protegendo seu espaço territorial de invasores de outra casta.

 Religioso: idolatrar e cuidar de algo valioso (no caso seria o fogo).

 Sexual: promiscuidade, ingenuidade, inexistência de culpa e/ou sentimentos. O modo de como homens e mulheres conviviam.

A partir do momento em que a criação de um possível progresso para eles e, logo de contra partida esta perda de progresso de vida (fogo), inicia-se então a rivalidade dos povos e entre si (a rivalidade já existia e o desejo de posse também).

Neste momento, a guerra pode simbolizar uma possível recuperação do que foi perdido. Não somente isso como também outros que, durante a guerra foram levados pelos invasores (mulheres).

Passar por obstáculos, limites territoriais de outros seres que habitam no mesmo tempo e espaço. Fora que a partir do instante em que as situações tendem a piorar, discussões entre os próprios integrantes começa a existir com freqüência. Também a escassez de alimentos, torna-se difícil.

Não é muito diferente do tempo em que vivemos atualmente.

Em questão maior, voltada para o sexo daquele tempo, onde tudo girava em torno do nada (sem preocupações, promiscuo, indiferente e inexistente de sentimentos).

Como é visto no filme, o que podemos dizer que o primeiro sexo oral, não foi de forma alguma ligado diretamente à relação sexual, mas como uma forma de cura.

A partir de um certo instante na história, começa a ser entendido a questão de união entre seres de sexos diferentes e de castas também. A escolha de parceiros e saber dirscenir o que é e o que não é posse, os laços afetivos, a separação destes laços, a perda do ser desejado, a comunicação amorosa (gestos, risos) e um ponto interessante na história é a questão da falta (saudade do outro). Começa a existir o sexo como rotina, a troca de posições, os jogos sexuais, o erotismo começa a aflorar e também começa a existir a criação de família.

Outro ponto além da sexualidade, também pode observar um grupo que descobre outro, porém mais evoluídos na criação de armas, cerâmica, cabanas etc.

Voltando a ação do sexo, a partir do instante em que há o encontro de ambos “amados”, por ela ser de outra casta, existe uma troca de olhares a distância, por ele estar em um território em que como a casta é de uma mesma linhagem a questão do chefe desta é fazer com que este homem forte reproduza com outras mulheres desta casta para a mudança de sangue.

São questões de adaptação ao meio social, ambiente natural e por serem povos evoluídos, o que valoriza mais o poder do saber e não da força, como o caso da casta dela que já sabia fazer fogo e tinha como criar suas novas forma de melhora social.

Um comentário:

  1. Cristina Corrêa(crist_correa@hotmail.com)3 de junho de 2010 às 12:06

    Tenho este filme em casa e gosto muito das questões da sexualidade da mulher...sua luta e sua caminhada. Gosto da visão TEOSOFICA disto tudo.

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