"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







sexta-feira, 29 de abril de 2011

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)


Organizar por cores. TOC "precisa" organizar, enumerar, enfileirar etc.
O que é ?

Essencialmente este transtorno consiste na intrusão de pensamentos repulsivos que recorrem apesar do indivíduo lutar por afastá-los (obsessão) podendo ou não estar relacionado a procedimentos ou gestos exageradamente repetitivos que se sucedem (compulsão). Porém nem tudo que se dá de forma repetitiva é compulsiva, por exemplo o jogo contumaz, o uso de bebida alcoólica são motivadas inicialmente por prazer. Na compulsão o indivíduo não quer realmente executar sua compulsão mas não consegue evitar. Em momento algum o compulsivo sente prazer no que faz. Esse transtorno está classificado como um distúrbio de ansiedade porque o impedimento de realizar uma compulsão pode gerar uma intensa resposta de ansiedade.

Como é ?

As idéias intrusivas da obsessão são diferentes das idéias normais, seu aparecimento é repentino e seu conteúdo sempre desagradável e contrário a índole da pessoa que sofre de obsessão. Parece que quanto mais se resiste a essas idéias com mais força elas aparecem. Consequentemente tentativas de controle da mente com outros pensamentos, cantando interiormente ou executando alguma atividade para evitar as obsessões, são atos comumente realizadas pelos pacientes. Quando o paciente nunca ouviu falar da doença ele assusta-se achando que está enlouquecendo, tenta esconder seus problemas de todos e não vai ao psiquiátra por medo de ouvir que está enlouquecendo [caros amigos, asseguro que este transtorno é comum, tem tratamento e não leva a loucura]. Exemplo de casos: lavar as mãos insistentemente até ferí-las, verificar se o gás está fechado, evitação de objetos supostamente contaminados como as maçanetas das portas.

Populações

Antigamente pensava-se que era um problema raro, hoje acredita-se que 1% da população geral tenha esse transtorno. Quase um terço dos casos começam entre 10 e 15 anos de idade, o restante até 30 anos. Esses pacientes levam em média 7,5 anos para procurarem auxílio médico. Homens e mulheres são igualmente atingidos.

Medicações

A maioria dos pacientes obtêm melhora com medicações, a principal delas é a clomipramina.

Opinião Profissional

O TOC caracteriza-se por obsessões e/ou compulsões percebidas como irracionais ou excessivas pelo paciente e que levam ao comprometimento das atividades sociais ou acipacionais. Obsessões são pensamentos repetitivos que vêm à cabeça do indivíduo, independentemente de sua vontade e dos quais ela tenta se livrar. Exemplos de obsessões incluem idéias de que está contaminado - após apertar a mão de uma pessoa ou segurar uma maçaneta ficar pensando que contraiu germes; dúvidas - será que desliguei o gás ? - tranquei a porta ? - deixei a torneira pingando ? - "Será que vou perder o controle e fazer algo que não quero como matar um filho ?". As compulsões por sua vez são comportamentos repetitivos e irracionais que estão comimente mas não obrigatoriamente associados às obsessões. Exemplos de compulsões incluem lavar as mãos mais frequentemente, verificar várias vezes se fechou o gás, fazer testes de AIDS inúmeras vezes, sem razão concreta para tal.
Muitos pacientes têm vergonha de revelar a outra pessoa suas obsessões e compulsões e acabam por adiar a busca de tratamento.
Atualmente dispomos de tratametnos eficazes para este transtorno, são eles a terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos.

Como não? Já se mostra obsessivo sublinhando letras por cores e escrevendo N vezes a mesma frase.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Depois do Sexo...


 

O momento de intimidade à dois inclui, inevitavelmente, um antes e um depois, tão importantes quanto a própria entrega sexual. Tudo que se experimenta no presente pode tornar a próxima vez ainda melhor... ou pior. Após atingir o orgasmo, o homem retorna ao estado de não excitação mais rapidamente que a mulher. Ele relaxa e entra num estado de sonolência depois de experimentar um gozo satisfatório e ela diminui a sua excitação, gradativamente, depois do orgasmo.

Essa diferença pode levar a mulher a querer prolongar o seu prazer depois do clímax sexual com carícias e palavras quando seu parceiro já deu por encerrada qualquer comunicação adicional à satisfação já atingida. O ato sexual é reconhecidamente um ponto de alta relevância numa relação amorosa.

Em contrapartida, esse ato está inserido numa situação mais abrangente que não o esgota em si mesmo. Às vezes, a excitação da mulher continua após o gozo com o parceiro - o que a torna disponível para novos orgasmos -, mas ela pode se sentir constrangida diante dessa constatação, fechando-se.

Se essa mulher conduzisse o parceiro à carícias que prolongassem as sensações eróticas dela, ele, certamente proporcionaria mais prazer a ela, podendo também voltar a se excitar para uma segunda vez. Ou ficar satisfeito por deixá-la satisfeita. Em outros casos, a mulher pode ter dificuldade de atingir o seu orgasmo durante a relação com penetração e não sabe como demonstrar isso para o parceiro.

Desde as que tentam compensar com a masturbação longe de seus parceiros, depois do sexo, como as que tentam estender o ato sexual depois de terem fingido um orgasmo e se frustram quando eles não agüentam e param, essas mulheres tendem a exigir do parceiro aquilo que eles não sabem como fazer para agradá-las. Falta, em geral, para essas mulheres a expressão mais clara daquilo que desejam para que seus parceiros pudessem atendê-las satisfatoriamente. Até porque os homens preferem se empenhar em agradar sexualmente às mulheres com as quais têm um envolvimento - com carícias no clitóris com as mãos ou com a boca - a deixá-las insatisfeitas depois de um contato sexual.

A entrega sem censura, sem dramaticidade e cobrança no momento íntimo representa o tempero imprescindível para o prazer à dois. A relação ideal pressupõe a interrupção da exploração sexual quando os dois se dão por satisfeitos. Quando a sensualidade do casal promove gratificação, ambos conseguem trocar energia positiva. Ficam a vontade depois do ato sexual para fazer um agrado no outro sem cobrança ou para revelar seu desejo, na presença do outro, sem inibição.

As recriminações que se dirigem à fase imediatamente depois de um encontro íntimo revelam desencontros amorosos mais abrangentes não resolvidos que tendem a se intensificar nesse momento da relação. Sejam dificuldades que a mulher experimenta em lidar com a sua satisfação sexual como aquelas que experimentam alguns homens que tratam de concluir o ato sexual o mais rápido possível para evitar um aprofundamento na relação ou para esconder suas ansiedades da parceira, estas não são questões que se relacionam apenas com esse momento da relação do casal.

Esses casos revelam pesos pessoais que interferem na satisfação mútua e transformam um momento que deveria ser de leveza e inspiração em desassossego de uma ou das duas partes envolvidas no relacionamento. Porém, para o casal que experimenta satisfação no ato sexual, nem aquele cochilo pós-orgasmo nem picuinhas da vida a dois costumam se transformar em obstáculos nesse momento quando ambos conseguem compartilhar da mesma sintonia de merecido relaxamento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Endometriose



Para entendermos o que é endometriose é necessário explicar a origem da palavra. "Endométrio é a parede que forma o útero por dentro", e que se transforma durante o ciclo menstrual conforme a atuação dos hormônios femininos, até acontecer a menstruação, que nada mais é que a descamação desta camada que preparou-se para a gestação e que não aconteceu.

Dito isto, podemos entender que a endometriose acontece quando algumas células do endométrio implantam-se na cavidade pélvica (parede externa do útero, trompas, ovários, intestino) migrando pela trompa, no sentido inverso da menstruação e fixando-se nestes tecidos, formando ilhas de endométrio. Então, quando o sangramento menstrual acontece, estas ilhas de endométrio também sangram, só que para dentro da cavidade pélvica, liberando sangue e isso é extremamente irritante para as mucosas do abdômen. Com isto, temos o principal sintoma desta doença que é a dor no período menstrual, chamada "dismenorréia". Além da dor, que é um fator limitante para a mulher, a outra conseqüência mais importante é a infertilidade.

A dideolaparoscopia é o método de eleição para o diagnóstico desta doença, e o tratamento pode ser feito com várias drogas diferentes que tem como finalidade provocar a parada da menstruação, por 9 meses, imitando uma gestação, tentando assim fazer com que os focos regridam. É muito comum que passado algum tempo do tratamento observe-se o retorno do quadro anterior.





sábado, 2 de abril de 2011

Orgasmo Clitoriano X Orgasmo Vaginal



Madonna, no Livro Sex, publicado em 1992. Vergonha ou Vugaridade? Não. Autenticidade. Mostrando que masturbação não é sinal de vergonha ou de proibição religiosa, é a descoberta do corpo para conseguir o prazer.
Desde a época freudiana, há uma grande controvérsia sobre a diferença entre o orgasmo vaginal e o clitoriano, ou seja, o orgasmo produzido pela introdução do pênis na vagina contra o produzido pela manipulação do clitóris ou, masturbação.
Na verdade, nos primeiros momentos em que Freud levantou esta hipótese, os psicanalistas acreditavam que apenas as mulheres maduras poderiam ter orgasmo vaginal. O orgasmo do clitóris era considerado indicativo de narcisismo e desajustamento sexual. Freud acreditava que mesmo uma jovem imatura poderia atingir o orgasmo clitoriano, mas à medida que a "verdadeira" mulher madura fosse surgindo, este orgasmo passaria para a vagina.
Muitas mulheres sentem-se inseguras de sua capacidade sexual, por não conseguirem atingir o orgasmo através do coito. Contudo, muitas mulheres pensam que o orgasmo atingido pela penetração, embora menos intenso, é uma experiência mais completa, porque as coloca no papel feminino tradicional e lhes permite estar mais juntas do parceiro durante o coito; embora a maioria só obtenha satisfação sexual através da estimulação do clitóris, podendo causar vícios que impossibilitam o orgasmo na penetração e afastando-as cada vez mais desta união.
A Identificação vaginal que deve ser feito pela mulher para o melhor conhecimento de sua genitália.
Note que a identificação do clitóris é de suma importância, pois ele é o centro do prazer sexual feminino.
Se você está sofrendo de problemas sexuais, como falta de orgasmo, ou vicio  procure uma avaliação e se necessário um tratamento com um especialista na área da sexualidade humana, pois todo problema de falta de orgasmo poderá piorar com o tempo e tornar-se mais sérios e de difícil cura.