Artigos sobre Psicologia e Sexualidade Humana. Mostrando um pouco do meu trabalho e avaliando o bem estar sócio-psico-sexual do ser.
"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
UMA SEXÓLOGA NO SEU CHÁ!!!!
Já pensou em um Chá de Lingerie ou de Cozinha diferente?
Tirar um pouco das brincadeiras taxadas, como a da caneta e deixar algo marcante, interessante, divertido, mas também com dicas pra lá de boas. Um chá com mais informação daquilo que vc já ouviu falar ou aquela dúvida que vc sempre procurou resposta, mas nunca encontrou ou teve coragem de perguntar?
Agora vc pode tirar aquela dúvida, incrementar sua vida amorosa e as suas amigas também.
Uma sexóloga no seu chá! Já pensou??
Uma profissional que vai dar dicas sobre sexo, tirar dúvidas, explicar como vc pode ter uma vida sexual sadia, sem deixar cair da rotina!
Então, chame uma sexóloga para seu Chá de Lingerie ou de Cozinha! Será o melhor momento que vc e suas amigas irão adorar!!!
Lilian Aldeia - Psicóloga, Sexóloga e Educadora
(21)98867-6669
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
APATIA SEXUAL ENTRE CASAIS
Como terapeuta e orientador sexual, há 25 anos, posso concluir que a causa principal dos desajustes sexuais entre casais sobrevem da indolência de um ou de ambos os cônjuges. Este argumento é válido para aqueles casais que outrora foram sexualmente adequados tanto no aspecto afetivo como no biológico propriamente dito e que agora se ressentem em suas ruminações e avaliações silenciosas; preventivamente prefiro não considerar as disfunções sexuais em suas características particulares, principalmente com relação às suas causas remotas. Seria assunto mais adequado para palestras com tempo prolongado e participação ativa dos casais.
Aprendemos com Freud e nos convencemos de que a libido é a energia fundamental do ser vivo, principalmente do Homem. Esta energia é vital para a sobrevivência e se manifesta por meio da sexualidade em seu sentido amplo. Freud referiu a libido como oriunda do instinto de vida e, este, o motivo da existência. O poder da libido é ilimitado e nós podemos utilizá-la convenientemente para diversos fins sem adulterar seus propósitos verdadeiros, embora devamos tomar o cuidado para não investi-la totalmente num único alvo. A sublimação da sexualidade é uma forma de investimento libinal para fins socialmente aceitáveis, porém essa inversão deve ser apenas um empréstimo temporário e restituível brevemente para não acontecer a falência da vida. Um dos primeiros sinais de falência libidinal é a indiferença afetiva - a falta de responsividade aos prazeres, até então existentes, mormente à intimidade sexual. Muitos outros sinais denunciam a estagnação da libido e, entre eles podemos considerar a tendência das pessoas ao isolamento social, a falta de metas, o abandono de si mesmo, a percepção acerbada da vida e a renúncia aos contatos humanos mais íntimos. Entre os casais o contato assume uma distância inalcançável e se mostra presente através das constantes críticas, das animosidades, da anulação do outro e das agressões físicas.
A apatia sexual comum entre casais, principalmente daqueles que convivem há muito tempo, é o retiro protetor do pouco que resta da dignidade pessoal ou do amor-próprio, talvez uma forma sutil de represália para destruir o outro. O relacionamento sexual pode, paradoxalmente, acontecer nestas circunstâncias. Em alguns casais, quando a hostilidade chega ao extremo da tolerância, as relações sexuais se intensificam para dissimular o ódio insustentável à estima dilacerada pelas dissensões nutridas no trato diário. Estes casais normalmente referem suas atividades sexuais como sendo a garantia da convivência, ou sejam, aludem o sexo como condição de compatibilidade e, quase sempre afirmam darem certo "apenas na cama", sem saberem na verdade que este comportamento sexual é produto do infortúnio afetivo crônico - o autêntico relacionamento sádico-masoquista, ou melhor ainda, a libido desvirtuada se sujeitando ao poder da hostilidade recíproca - neste ponto a convevivência está severamente comprometida, irresgatável e destruidora para toda a família. É o extremo que não deveria ter chegado, pois a essas alturas, a terapia de casal ou qualquer outra alternativa são inúteis. Nenhum dos cônjuges consegue ceder a qualquer ajuda, pois isto significaria ser derrotado pelo outro. O que fazer então para prevenir?
Qualquer médico ou psicoterapeuta prefere utilizar de meios preventivos ou educativos que tratar de males já estabelecidos. A prevenção é muito mais eficiente que o tratamento, pois através daquela informamos, orientamos e damos sugestões para experiências gratificantes - a racionalidade é mais utilizada e eficiente quando ainda não se tem elementos perniciosos encravados no sentimento das pessoas.
Um dos pontos fundamentais para um bom relacionamento afetivo-sexual é a comunicação assertiva, onde o casal pode aprender a ouvir, falar honesta e diretamente sem rodeios sobre o que sente e pensa a respeito do outro sem que faça julgamentos pessoais ou projete os rancores sob a forma de agressões verbais. A melhor forma para expressar assertivamente os ressentimentos é falando sempre na "primeira pessoa do singular", ou seja, falando sobre o que sente com relação à atitude do outro - isso, além de proteger o outro em sua dignidade e amor-próprio, impossibilita a oportunidade de retaliações. A submissão da mulher à decisão sexual do parceiro é um aspecto cultural danoso num relacionamento conjugal, pois não se leva em consideração a disponibilidade e a vontade dela. É claro que a mulher sente-se bem ao ser requestada, embora devemos lembrar que compete a ela o poder biológico da sedução - como qualquer outra fêmea no reino animal. O ciclo bio-sexual da mulher tem um propósito único de reprodução e, por isso, seu apetite é ordenado para determinado período do ciclo menstrual, mais precisamente no período fértil do ciclo menstrual regular de 28 dias, ou seja, por volta do décimo quarto dia. O homem porém, não possui estes determinantes cíclicos e a sua espermatogênese só termina com sua morte - é um reprodutor por excelência, cuja função é produzir seres semelhantes para evitar a extinção biológica da espécie - é a lei natural da sobrevivência. Por isso o homem está, instintivamente, sempre predisposto ao ato sexual.
Contudo, as determinações biológicas não podem imperar sobre a racionalidade necessária para a adaptação no ambiente e, por isso, devemos conciliar as forças naturais para a continuidade da vida e as conveniências sociais, econômicas, morais e religiosas. Se não se entende esse fenômeno, o fracasso é a única meta atingível. Ao se instituir o casamento oficial (religioso e/ou legal) o homem e a mulher passaram a buscar o ajustamento à premência comandada pela necessidade natural de reprodução e, foi aí que desenvolvemos a capacidade de amar - forma sublime e inteligente de domesticar as exigências do impulso sexual constante do homem. Perfeito! Algumas pessoas evidentemente não conseguiram evoluir e sublimar seu instinto sexual e se tornaram promíscuos.
Em qualquer relacionamento humano persistente faz-se necessário fazer constantes reformulações, sendo a criatividade neste caso, o principal meio para tornar a convivência satisfatória. A inventividade humana é um dos aspectos mais relevantes da inteligência e, é através dela que se consegue a adequação às mais diversas situações, quer sejam benéficas ou não. Num relacionamento conjugal a criatividade é imprescindível, senão a única forma de tolerarmos a monotonia e os "mesmismos" inevitáveis do dia-a-dia. A relação conjugal não está demarcada simplesmente pelas necessidades sexuais, existem vários fatores que interferem para interceptá-las, sufocá-las, impedi-las ou exacerbá-las.
É difícil coincidir que duas pessoas tenham a mesma carga de erotismo. Para algumas pessoas o sexo é essencial para a sua vida, enquanto que para outras ele é apenas um acessório do contexto biológico. Para muitas pessoas, entretanto, seus desejos sexuais não são constantes, mas se revelam através de várias alternativas. Para outras a freqüência sexual obedece intervalos prolongados, porém com muito colorido erótico e satisfação inusitada. Em suma, cada pessoa possui um ritmo erótico peculiar, idiossincrático. O mais importante, contudo, é a adequação entre os parceiros sem que um se sinta coagido pelo ritmo do outro e se submeta incondicionalmente ao interesses dele.
A maioria dos casais fica na expectativa dos sinais biológicos deflagrados pela necessidade sexual natural, ou seja, aguarda as determinações cíclicas do desejo sexual procriativo. Não procura desenvolver nenhuma cerimônia erótica, pelo contrário, se afasta porque a lâmpada verde está apagada e não se acende sozinha. Não faz nada para acioná-la. Esta é uma das razões da apatia - o afastamento por indolência afetiva.
O erotismo em seu sentido amplo, é na verdade o interesse pela outra pessoa. Ele está implícito nas trocas intelectuais, emocionais, na capacidade de envolvimento, na dedicação e no desprendimento. O erotismo é uma das manifestações de liberdade mais evidentes e saudáveis do ser humano. É somente através do erotismo que a pessoa consegue desapegar do egoísmo e se confundir e assimilar o amor recíproco. O melhor caminho é o encontro físico dos contatos que, daí, deflagram os mais enlevados sentimentos de onipotência.
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Adolescência e Saúde Mental
A SEXUALIDADE E O ADOLESCENTE COM DEFICIÊNCIA MENTAL
Os autores atuais, impulsionados pelo aparecimento da pílula anticoncepcional nos anos 1960, a epidemia de HIV/AIDS e os estudos de gênero no início dos anos 1980, trouxeram novas investigações sobre práticas e representações da sexualidade. Hoje se observa maior flexibilidade em relação a novas práticas sexuais, embora se mantenham alguns valores tradicionais em determinados grupos populacionais(1). Maior liberdade sexual pode ser encontrada em alguns núcleos da sociedade nos quais, por exemplo, a masturbação não é mais considerada perversão, assim como a virgindade não é tão valorizada(4).
Se uma grande parte dos adolescentes é beneficiada por uma visão contemporânea mais libertária da sexualidade, como defende Parker(10), essa não é a realidade para os que têm deficiência mental, pois a maioria não tem sua sexualidade reconhecida. Dessa forma, esses adolescentes integram o senso comum de que não possuem sexualidade ou, quando a têm, essa se manifesta de forma exacerbada e, portanto, necessita de controle.
Glat e Freitas(3) avaliam que esse estereótipo é uma extensão da representação social da deficiência mental, que vê esse indivíduo entre dois extremos: como "um ser demoníaco" ou como "uma eterna criança"(3).
Na adolescência, nos indivíduos com deficiência mental, existe um contraste entre a transformação do corpo infantil em um corpo adulto e a continuidade de uma função imatura no que se refere à cognição, à comunicação e ao domínio social(2). A pouca semelhança com os outros adolescentes sem deficiência pode se acentuar, pois sendo uma época em que se percorre acintosamente o caminho para a identidade adulta, para os que têm deficiência esse percurso não é fácil. A adolescência se prolonga, frustrando muitas vezes as expectativas dos pais e do próprio adolescente(8).
Muitos acreditam que a deficiência cognitiva está associada a um déficit sexual. Isso decorre das poucas evidências sistematizadas da sexualidade de pessoas com deficiência mental devido à maior dificuldade de obtenção de dados por meio de entrevistas(7).
A conduta sexual de pessoas com deficiência mental é variável, visto que depende do nível de seu comprometimento intelectual, do apoio familiar e da estrutura social. Indivíduos com comprometimento intelectual muito importante de modo geral têm uma conduta sexual predominantemente indiferenciada, sem o estabelecimento de relações interpessoais, com o objetivo apenas de satisfação de seus impulsos sexuais. A manifestação de sua sexualidade geralmente restringe-se à manipulação dos genitais. Os que apresentam deficiência moderada podem ter um relacionamento interpessoal, mas sem que existam conteúdos afetivos e culturais que caracterizem uma relação adulta. Aqueles com deficiência mental leve estabelecem relações de amizade, podem ter relações íntimas e, em algumas situações, até mesmo constituir famílias. Contudo deve ser ressaltado que, embora a possibilidade de constituição de família seja referida, não estão disponíveis trabalhos sobre o tema(13).
Para Melo e Rodrigues(9) o estabelecimento de relações sexuais afetivas só atinge aqueles cuja deficiência compromete muito pouco suas competências, pois, geralmente, nessa área eles sofrem interdições de seus familiares e da sociedade em geral. Essas restrições resultam em menor autonomia e poucas possibilidades de escolhas.
Nega-se a possibilidade de que pessoas com deficiência mental possam exercer sua sexualidade de forma plena e prazerosa. A essa negação se incorpora o que foi chamado por Strickler(11) de um "cobertor virtual de silêncio". A sexualidade está presente, mas para que fique "esquecida" é melhor evitar falar no assunto. Considera-se que o obstáculo para uma vida amorosa plena e satisfatória encontra-se pouco associado ao coeficienteintelectual ou ao problema neurológico presente. Essa restrição encontra-se, principalmente, na dependência da infantilização e do isolamento social a que se encontram expostos(3).
Muitas condutas consideradas "desviantes", como masturbação, voyeurismo e exibicionismo, podem ser compreendidas dentro do processo do desenvolvimento sexual. O que se questiona é se os problemas de comportamento sexual observados em algumas pessoas com deficiência mental não estariam relacionados à dificuldade de perceber e interpretar as exigências do meio social, que não coloca com clareza as mensagens que quer passar.
A masturbação é um tema de destaque nas discussões sobre sexualidade e deficiência mental. Merece atenção e orientação o caso em que essa prática se dá de forma compulsiva ou em público, muitas vezes conseqüente a uma educação sexual inexistente ou ineficaz. Nessas situações também deve ser pesquisada a possibilidade de abuso sexual.
Muitos acreditam que as pessoas com deficiência mental são seres assexuados que não irão entender ou necessitar de educação sexual, portanto não precisam recebê-la. Na realidade, vários trabalhos atestam que isso não é a realidade, já que, como afirmado anteriormente, a sexualidade se desenvolve da mesma forma nos indivíduos com e sem deficiência, na grande maioria dos casos(12).
A CONSULTA: ABORDAGEM DOS ASPECTOS SEXUAIS
Na consulta de adolescentes com deficiência mental, questões que promovam sua saúde e que também contribuam para a prevenção de agravos a ela devem ser abordadas. É importante ressaltar que o sigilo médico, quesito tão importante em uma consulta de adolescentes, nem sempre poderá ser respeitado. Portanto, compreendendo a sexualidade como parte integrante da saúde do indivíduo, esse item deve ser contemplado no atendimento, favorecendo assim o desenvolvimento sexual harmônico, e também para que o exercício da sexualidade ocorra na ausência de discriminação, coerção e violência.
Com muita freqüência os pais têm dificuldade em falar sobre o tema, que dificilmente aparecerá espontaneamente na consulta. Compete ao profissionaltrazer o assunto para o debate e, quando possível, incluir os adolescentes na discussão.
A família e a escola seriam os locais mais indicados para o fornecimento de informações e reflexões sobre a sexualidade, pois a educação sexual vai sendo dada diante das oportunidades que se apresentam. Mas o que se observa é que a tarefa não é exercida a contento, muitas vezes existindo a expectativa de que essa responsabilidade seria do médico, que deteria o conhecimento tanto do corpo biológico quanto do erótico.
A efetivação de uma relação sexual nem sempre é a maior preocupação desses adolescentes, sendo o auto-erotismo a prática sexual mais freqüente. Em função dos medos que existem em relação ao onanismo, a repreensão freqüentemente é utilizada como modo de inibir essa atividade, por se considerar que a prática poderia estimular o adolescente a buscar outras formas de satisfação sexual. Aos pais deve ser assegurada que tal atitude é compatível com essa etapa do desenvolvimento.
Entre os dados de anamnese é importante se questionar sobre as manifestações da sexualidade, como a masturbação, e a possibilidade de relação sexual espontânea, assim como reconhecer se a pessoa com deficiência corre o risco de sofrer abuso sexual. Por mais difícil que seja a abordagem do tema, é importante saber se existem familiares com problemas de alcoolismo e/ou uso de outras drogas, visto que esses fatores favorecem a prática de atos violentos.
Embora a deficiência mental por si só não seja um fator de vulnerabilidade ao abuso sexual(5), durante a consulta é importante que se investigue se há fatores de vulnerabilidade associados a essa forma de violência. Entre esses fatores destacamos o uso abusivo de substâncias químicas por uma pessoa que goza da confiança do adolescente, pois freqüentemente a violência é cometida por um dos cuidadores do adolescente com deficiência mental, devido à desigualdade de poder nas relações familiares.
Também é importante que se conheça o nível de autonomia do adolescente. Quanto mais autônomo, maior a possibilidade de que ele estabeleça relações amorosas e até mesmo sexuais. Diante dessa possibilidade, deve-se orientar a contracepção, assim como instruí-lo sobre o uso do preservativo (condom).
A sociedade tem algumas exigências quanto ao comportamento sexual dos indivíduos, portanto a socialização de adolescentes com deficiência mental pode ser dificultada pela exacerbação da impulsividade própria da adolescência, além do seu menor senso crítico. A consulta é uma boa oportunidade para mostrar a eles o que é público e o que é privado. Entretanto, essa compreensão nem sempre é facilitada pelos pais, que raramente garantem sua privacidade, principalmente por insegurança e temor. Além disso, muitos são infantilizados por seus responsáveis. Nessa abordagem deve ser utilizada uma linguagem adequada, conforme o nível cognitivo de cada adolescente.
CONCLUSÃO
As manifestações sexuais de adolescentes com deficiência mental preocupam seus pais e a sociedade, que ora infantilizam essa sexualidade, ora têm o receio de que ela se manifeste de forma socialmente inadequada.
Uma melhor adaptação social interferirá no seu comportamento sexual, que em uma "via demão dupla" favorecerá sua inclusão. Para que isso ocorra, deve ser incentivada a participação em atividades que favoreçam a inclusão social, com destaque para as que promovam a capacitação para o trabalho, o esporte e o lazer. Essas atividades, associadas à freqüência escolar, contribuem para que os adolescentes com deficiência mental adquiram conceitos de responsabilidade e limites, além de melhorar sua auto-estima.
A consulta médica é uma excelente oportunidade de trabalhar essas questões, especialmente as que se referem à sexualidade, desvendando os preconceitos sobre o tema. Nem o Daniel era tão inocente quanto sua mãe imaginava, nem a Gabriela, aparentemente, estava interessada em um parceiro real para conseguir exercer sua sexualidade.
Os pais precisam saber que seus filhos com deficiência provavelmente manifestarão sua sexualidade, seja através da masturbação, do namoro ou até mesmo, em alguns casos, na concretização da relação sexual. Acreditamos que isso contribuirá para que os adolescentes com deficiência não sejam tão reprimidos na expressão de sua sexualidade, podendo vivenciá-la de modo mais satisfatório.
REFERÊNCIAS
1. Arilha M, Calazans GJ. Sexualidade na adolescência: o que há de novo? In: Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), organizadora. Jovens acontecendo nas trilhas das políticas públicas. Brasília;1998.687-708.
2. Blacher J. Transition to adulthood: mental retardation, families and culture. Am J Mental Ret. 2001;106:173-88.
3. Glat R, Freitas RC. Sexualidade e deficiência mental: pesquisando, refletindo e debatendo sobre o tema. Rio de Janeiro: 7 Letras;2002.
4. Gomes OMB. Eu me perdi! O significado da virgindade para adolescentes. Rio de Janeiro: 1996. Tese de doutorado, Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz.
5. Gonzalo O. Maltrato en niños com discapacidades: caracterísiticas y fatores de riesgo. Anal Esp Pediat. 2000;56(3):219-23.
6. Heilborn ML, Brandão ER. Ciências sociais e sexualidade. In: Heilborn MH. (org.). Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1999;7-17.
7. Konstantareas M, Lunsky YJ. Sociosexual knowledge, experience, attitudes, and interest of individuals with autistic disorder and developmental delay. J Aut Develop Dis. 1997;27:397-413.
8. Mckinkay I, Ferguson A, Jolly C. Ability and dependency in adolescents with severe learning disabilities. Develop Med Child Neurol. 1996;38:48-58.
9. Melo NA, Rodrigues Júnior OM. Sexualidade e o adolescente deficiente mental. Reprod. 1989;4:19-21.
10. Parker RG. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo. São Paulo: Editora Best Seller. 1991.
11. Strickler HI. Interaction beetween family violence and mental retardation. Mental Retard. 2001;39:461-71.
12. Tharinger D, Horton CB, Millea S. Sexual abuse and exploitation of children and adults with mental retardation. Child Abuse Negl. 1990;14(3):301-12.
13. Waldman BH, Swerdloff M, Perlman PS. Sexuality and youngster with mental retardation. J Dent Child. 1999;348-51.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Atendimento Popular.
O CLAPSIS agora tem atendimento popular.
Nosso objetivo é atender a população mais necessitada e com menos recursos financeiros das Regiões de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e outras.
A Dra. Lilian Santos Aldeia, responsável profissional na área de psicologia, sexologia e educação infantil, abriu este espaço exclusivamente para pessoas que precisam de tratamento nestas áreas.
Casos de Luto, Depressão, Bulliyng, Déficit de Atenção e Hiperatividade (criança ou adulto "meio desligado", não consegue acabar suas tarefas e bastante agitado), Inadequação Escolar, Dificuldade de Aprendizagem, Gestantes de Primeira Viagem, Falta de Desejo Sexual, Impotência Sexual, Ejaculação Precoce, Frigidez, Vaginismo, Planejamento Familiar, Stress, Fobias e muitos outros.
Atendimento a Crianças, Adolescentes, Adultos, Idosos e Gestantes.
Atendimento às Terças, Quartas e Quintas de 9:00 às 16:00/ Sextas de 14:00 às 18:00
Valor por consulta: R$50,00
Atendimento com Hora Marcada.
Contatos:
(21) 98867-6669
clapsis2014@gmail.com
Visite nossa página no Facebook: Clapsis - Clinica Associada de Psicologia e Sexologia
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sexta-feira, 18 de julho de 2014
Horas e não Minutos de Silêncio
Sinceramente, não sei o que dizer..........Grandes perdas...uma enorme dor!
http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/07/cura-da-aids-poderia-estar-naquele-aviao.html
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sexta-feira, 11 de julho de 2014
Priapismo
A
ereção peniana ocorre automaticamente na fase REM (Rapid Eye Movement -
movimento ocular rápido) do sono, a partir de um estado de excitação sexual
espontânea ou proveniente de estímulos vários originados dos órgãos dos
sentidos, que o cérebro processa e envia a mensagem para que os corpos
cavernosos se encham de sangue e determinem a rigidez do pênis. Ao mesmo tempo,
o corpo esponjoso do pênis (uretra e glande), dilatam-se por um maior aporte do
fluxo sanguíneo. Cessado o estímulo sexual ou após o orgasmo, o sangue que
lentamente circulava nos corpos cavernosos, escapa, esvaziando-os e promovendo
a volta do pênis ao estado de flacidez.
A ereção peniana tem duração variada, de
minutos a uma ou duas horas, em média, suficiente para a satisfação sexual. Priapismo, ou ereção peniana prolongada (dos
corpos cavernosos, mas não do esponjoso), dolorosa, sem desejo sexual e que não
cede após o orgasmo, tem esta denominação em homenagem ao Deus grego da
fertilidade, Priapus.
É uma condição patológica em que o pênis
persiste em ereção por muitas horas ou dias, não obtém sua natural e
conseqüente flacidez e, por isso, constitui uma situação de urgência em que
medidas para promover a detumescência peniana deverão ser tomadas de imediato,
sob pena do advento de graves conseqüências futuras para a função erétil
peniana.
O
quadro clínico mais comum do priapismo é dramático: o paciente apresenta-se
ansioso, preocupado com uma ereção peniana que há horas ou até dias não cede,
com dor no pênis, que se apresenta plenamente ereto, exceto a glande que estará
flácida, corpo do pênis algo edemaciado (inchado) e com temperatura um pouco
abaixo do esperado.
O
priapismo possui muitas causas. Algumas são conhecidas, outras, nem tanto.
Dentre as conhecidas, podemos enumerar: lesões traumáticas da medula espinhal,
pênis, períneo ou pélvis; doenças do sangue como anemia falciforme e leucemia;
uso de medicamentos tais como alguns antihipertensivos, psicotrópicos e drogas
usadas em auto injeção peniana para tratamento de impotência sexual (disfunção
erétil peniana). Quando não se consegue determinar a causa, o priapismo é
classificado como idiopático.
O diagnóstico é baseado, principalmente, no
quadro clínico do paciente. Raramente serão necessários exames complementares para
o diagnóstico do priapismo. Estes serão necessários para a tentativa de
estabelecimento da causa. Os mais comumente realizados são: exames de sangue
(hemograma completo, gasometria arterial); exames de imagem para pesquisa de
afecções da pélvis, uretra, próstata e coluna espinhal (radiografias,
tomografias, ultra-sonografias etc).
O tratamento tem dois aspectos básicos:
1-Providenciar a imediata detumescência dos
corpos cavernosos;
2-Reparar
a causa subjacente responsável pelo priapismo, quando possível.
Para tanto, emprega-se uma série de medidas:
1-Repouso
e sedação do paciente;
2-Hidratação
por via venosa;
3-Interrupção
ou substituição de possíveis medicamentos responsáveis pelo quadro;
4-Transfusões
de sangue;
5-Punção
do corpo do pênis por agulhas, aspiração e lavagem do espesso sangue represado
nos corpos cavernosos; introdução (pela própria punção) de medicamentos para
estimular a flacidez dos corpos cavernosos;
6-Cirurgia,
quando as tentativas anteriores falharem. Os procedimentos cirúrgicos visam
criar uma comunicação artificial entre os corpos cavernosos e o esponjoso, para
desviar o sangue daqueles e promover a flacidez peniana.
O
priapismo, principalmente o causado por anemia falciforme bem como os
idiopáticos tende a recidivar, o que obriga pacientes e médicos a uma
vigilância cuidadosa.
Em
alguns casos, principalmente naqueles em que a ereção dura mais de doze horas,
alterações metabólicas sobre o delicado tecido dos corpos cavernosos poderão
ter como conseqüência, a disfunção erétil peniana (impotência sexual). Para que
tal não ocorra, os pacientes com priapismo deverão ser atendidos pelo
urologista o quanto antes, para evitar desastrosas conseqüências para a função
erétil peniana e qualidade de vida.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
PROMOÇÃO DE INAUGURAÇÃO!!!!
O CLAPSIS está com uma promoção de inauguração!!!!
Geralmente a primeira consulta sai ao valor de R$150,00 e as próximas sessões ao valor de R$100,00.
Para o mês de junho inteiro, quem visualizar este anuncio e entrar em contato dizendo sobre a promoção no blog, estará ganhando um desconto legal, observe:
No fim do Mês ao invés de pagar por R$400,00 vc estará pagando R$ 320,00. Ou seja, R$ 80,00 por sessão.
Mas informando que a primeira consulta permanece com o valor, ok?
Entre em contato por telefone: (21) 98867-6669
Email: lilian.psys@gmail.com ou clapsis2014@gmail.com
Mas não esqueça de avisar da promoção, ok????
Obrigada!!!
PS: VÁLIDO SOMENTE PARA TERAPIA INDIVIDUAL.
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terça-feira, 20 de maio de 2014
NOVO ENDEREÇO!!!
Boa Noite, caros Leitores e Amigos!
É com um grande prazer que anuncio meu novo endereço sendo assim meu novo estabelecimento particular de trabalho. Sim! Uma sala minha onde estarei atendendo, apresentando meus workshops, grupos de estudo e supervisões.
Agora o meu blog junto com uma comunidade no facebook tem um nome:
CLAPSIS - Clínica Associada de Psicologia e Sexologia
Estarei deixando aqui e lá na comunidade tb algumas apresentações, dicas e anúncios de meus eventos, fiquem atentos!
O Clapsis fica na Rua da Conceição, 137 sala 1104 - Centro - Niterói.
Próximo ao Niterói Shopping e da Estácio de Sá (prédio novo).
Aguardo vcs!
Obrigada pela atenção,
Bjs.
Lilian Aldeia.
É com um grande prazer que anuncio meu novo endereço sendo assim meu novo estabelecimento particular de trabalho. Sim! Uma sala minha onde estarei atendendo, apresentando meus workshops, grupos de estudo e supervisões.
Agora o meu blog junto com uma comunidade no facebook tem um nome:
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Estarei deixando aqui e lá na comunidade tb algumas apresentações, dicas e anúncios de meus eventos, fiquem atentos!
O Clapsis fica na Rua da Conceição, 137 sala 1104 - Centro - Niterói.
Próximo ao Niterói Shopping e da Estácio de Sá (prédio novo).
Aguardo vcs!
Obrigada pela atenção,
Bjs.
Lilian Aldeia.
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quinta-feira, 15 de maio de 2014
Psicose Puerperal
O
que é ?
A psicose
puerperal (puerpério é a fase que vai até 45 dias após o parto) não é uma
psicose à parte, é uma psicose desencadeada pelo parto assemelhando-se
clinicamente às psicoses de curta duração.
Generalidades
O pós-parto
é uma fase crítica para a mulher por causa das violentas mudanças nas taxas
hormonais, além de todo o estresse que o parto implica. Verifica-se um aumento
geral na incidência de distúrbios mentais nessa fase, principalmente para quem
já sofreu algum problema psiquiátrico. A psicose puerperal ocorre em cada um ou
dois partos em 1000. Ocorrem mais nas primíparas e mães solteiras. Não há
relação dessa psicose com a idade da mãe nem com sua cor. Pacientes com
transtorno bipolar ou pacientes que tiveram psicose no parto anterior devem
tomar medidas preventivas. O início é súbito dando-se em 1/3 dos casos na
primeira semana após o parto e 2/3 no primeiro mês. A principal temática dos delírios
da psicose puerperal está ligado ao bebê. Os temas mais comuns dos delírios são
achar que o bebê não nasceu, foi trocado, está morto ou defeituoso. Tentativas
de homicídio contra o bebê podem acontecer. A recuperação da psicose está
diretamente ligada a história prévia da paciente, sendo ela bipolar a
recuperação do transtorno se dará de forma natural ou abreviada pelo
tratamento, sendo esquizofrênica
o curso crônico prosseguirá com a possibilidade de certa acentuação durante o
puerpério. Sem nenhuma história prévia a maior probabilidade é de que a
paciente se recupere completamente. O tratamento realizado é o mesmo para as
psicoses em geral e o aleitamento materno precisa ser suspenso.
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domingo, 16 de março de 2014
Fobia Social
O que é ?
A
fobia social é um transtorno de ansiedade
específico de determinadas situações. Um certo grau de ansiedade é normal e até
adequado para nos prepararmos bem, por exemplo para uma reunião de trabalho ou
uma apresentação no colégio. Contudo quando a ansiedade passa a impedir o
desempenho, pois atrapalhar simplesmente é aceitável, ela deixa de ser
adequada. A fobia social portanto é a ansiedade incapacitante despertada sempre
que o indivíduo encontra-se numa determinada situação em que seja o alvo dos
olhares das pessoas em redor.
Como é?
O
início da fobia social não costuma ser percebido pelo paciente. Paulatinamente
o fato de ser observado ou de achar que está sendo observado torna-se
extremamente desconfortável para atividades restritas como escrever, falar,
comer, beber em locais públicos. A pessoa que sofre de fobia social reconhece
que é exagerada sua ansiedade mas não consegue controlá-la. Os familiares e
amigos sempre aconselham tratamentos sem saber que se trata de um real
transtorno incapacitante de ansiedade e por isso mesmo sem aceitar
completamente este problema. A fobia social não melhora sozinha e como alguns
pacientes descobrem que o álcool
controla os sintomas, passam a abusar das bebidas, não por terem inclinação à
bebida, mas para se "auto-medicarem", uma vez que enquanto durar o
efeito do álcool a ansiedade é tolerada.
Quem são ?
A
maior parte dos pacientes com fobia social são homens, de cada 3 casos 2 são do
sexo masculino. Geralmente o início da idade adulta coincide com o início da
fobia social, podendo contudo começar durante a adolescência ou até na
infância. Não houve tempo suficiente para se pesquisar a duração da fobia
social, pois este transtorno é conhecido há pouco anos. Acredita-se que sua
evolução seja crônica, podendo durar toda a vida do indivíduo sem tratamento.
Como se trata ?
O
tratamento da fobia social é simples e costuma ser eficaz. Os pacientes podem
não ficar completamente recuperados, mas melhoram o suficiente para exercer
suas atividades sociais e profissionais. As medicações mais usadas são o
clonazepam e a tranilcipromina. A forma de psicoterapia que mais apresenta
resultados é a de orientação cognitivo-comportamental.
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Leitura que Prende
Tenho um velho hábito, até bastante interessante quando trabalho com o aumento da libido com meus pacientes. Além de proporcionar exercícios caseiros, trabalhos para o alivio da ansiedade e também a reconstrução de uma relação a dois, indico livros.
Sempre fui aficionada por leitura de todos os tipos, mais precisamente literatura inglesa e americana.
Deixo aqui alguns livros interessantes para quem quiser.
E há quem diga que isso não dá um gás!
Prove!
1- Mulheres - Charles Bukowski (Nem sonho em citar todos!!)
2- Pequenos Pássaros - Anais Nin
3- O Delta de Vênus - Anais Nin
4- Filosofia na Alcova - Marques de Sade
5- Fanny Hill - John Cleland
6- Decamerão - Giovanni Boccaccio
7- Justine - Marques de Sade
8- Satiricon - Petronius
9- A História do olho - Georges Batailles
10- A História de O - Anne Desclos (tem tb a versão em Quadrinho já disponível nas livrarias)
11 - Valentina - Guido Crepax (HQ)
12- Click! - Milo Manara (HQ)
13- Os Borgias - Milo Manara (HQ)
14- A Vênus das Peles - Sacher-Masoch
15- O Retrato de Dorian Grey - Oscar Wilde.
Bem, vc deve estar se perguntando: "E 50 Tons de Cinza"?
Como sexóloga, eu respondo: Já li e aquilo não é literatura erótica, mas sim um meio de se ganhar dinheiro e acredito de uma certa maneira, liberar a imaginação de mulheres fragilizadas, cansadas (atualmente dizendo) e por que não, libertarem-se do mal estar que cerca a por anos a fio: Religião e Sociedade. Lembrando que durante séculos a mulher foi alvo da repressão e o sexo era mal visto, até o final dos anos 60, mesmo com a Revolução Sexual foi e ainda é mal colocado.
Sexo, prazer, você adquire liberdade através de seus conhecimentos e a liberdade para com o seu corpo.
"Olhar para si e depois o mundo a sua volta" Esse é o segredo que Wilhelm Reich ensinou e mesmo assim, foi ignorado.
Pense a respeito!
E vc? Tem algum livro para indicar? Deixe aqui o seu recado, adorarei compartilhar coisas "novas". Obrigada!
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sábado, 4 de janeiro de 2014
Fuck Music 3
Noite quente, janeiro de 2014, 23:47 PM....
Se vc não vai para a rua, a tv não lhe oferece nada de bom, tem alguém do seu lado...bem, o que podemos fazer???rs...
Let´s go!
1- Nickelback - Shakin´ hands
2- Hess is More - Yes Boss
3- Rammstein - Pussy
4- ZZ Top - She just Killin´me (TSO de Um Drink no Inferno)
5- Def Leppard - Pour Some Sugar on Me
6- Krypteria - My Fatal Kiss
7- Mötley Crüe - Girls, Girls, Girls
8- Morphine - Super Sex (será que já coloquei isso antes????)
9- The Cult - Fire Woman
10- Kiss - Exciter (o lance é a letra!!!)
11- Garbage - Use Me
12- Madonna - Secret Garden
13- My Demon Lover - Mistress X
E Chega pq estou sem idéias!!rs
Bjs
Se vc não vai para a rua, a tv não lhe oferece nada de bom, tem alguém do seu lado...bem, o que podemos fazer???rs...
Let´s go!
1- Nickelback - Shakin´ hands
2- Hess is More - Yes Boss
3- Rammstein - Pussy
4- ZZ Top - She just Killin´me (TSO de Um Drink no Inferno)
5- Def Leppard - Pour Some Sugar on Me
6- Krypteria - My Fatal Kiss
7- Mötley Crüe - Girls, Girls, Girls
8- Morphine - Super Sex (será que já coloquei isso antes????)
9- The Cult - Fire Woman
10- Kiss - Exciter (o lance é a letra!!!)
11- Garbage - Use Me
12- Madonna - Secret Garden
13- My Demon Lover - Mistress X
E Chega pq estou sem idéias!!rs
Bjs
Sexo e Menopausa
Busca da
Qualidade de Vida Sexual na Maturidade
A Menopausa
é a parada completa da menstruação. O Climatério é o período que compreende
desde as modificações fisiológicas, que vão ocorrendo com a diminuição de
produção hormonal por parte dos ovários, até culminar na menopausa.
O processo
de envelhecer ocorre desde que nascemos, mas há maior preocupação com a idade
quando nossas funções vitais vão sendo perdidas. A perda da capacidade
reprodutiva nas mulheres é acompanhada por uma série de sintomas físicos ou
emocionais. Fogachos (os calorões), suor excessivo, cefaléia, pele seca, entre
outros, são comuns. Mas, no que tange à vida sexual, algumas modificações são
mais condicionantes.
Com a
chegada da menopausa o desejo sexual pode diminuir. Algumas mulheres que se
sentiram obrigadas a manter relações sexuais por toda uma vida, justificam a
perda da função sexual com o fim da menstruação. Usam a menopausa como escudo
para não precisarem mais "servir" seus parceiros sem obtenção alguma
de prazer.
Já outras
mulheres experimentam uma melhora da vida sexual e de seu desejo com a parada
do ciclo menstrual, pois não precisam mais temer a gravidez indesejada e
geralmente não têm mais filhos pequenos que atrapalhem o sono ou que ocupem
muito sua atenção ao longo do dia. Logo, é uma questão na qual o peso cultural
tem grande influência.
Com a perda
da produção de alguns hormônios na menopausa, a mulher fica com menos
lubrificação vaginal, devendo ter maior cuidado durante o ato sexual. Quando a
vagina fica seca, o atrito do pênis pode machucá-la, como também ao seu
parceiro, além de poder provocar algumas infecções (vulvovaginites). O uso de
cremes lubrificantes é aconselhável, bem como a possibilidade de reposição
hormonal. Um outro fenômeno que ocorre é a perda da gordura localizada nos
grandes lábios, fazendo com que a vagina diminua de tamanho e esteja mais
propensa a sofrer dor no coito.
A fantasia
deve ser muito utilizada para despertar maior prazer no ato.
O orgasmo da
mulher menopáusica pode ser muito intenso, pois as terminações nervosas estão
muito mais à flor da pele, literalmente falando, pois, como assinalado acima, a
capa de gordura da região da vulva está diminuída.
Muitas
mulheres experimentam um reflorescimento da vida sexual.
Recomendações
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Use
lubrificantes nas relações sexuais para evitar o desconforto e possíveis
infecções vaginais.
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A
reposição hormonal deve ser questionada para manutenção das características
físicas femininas, prevenindo-se a pele e cabelos secos, mantendo o corpo
arredondado nas formas femininas, bem como a voz. Consulte
seu ginecologista.
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Procure
climatizar o ambiente antes dos encontros sexuais: nem tão quente, nem tão
frio para você e para seu parceiro.
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Aproveite
o maior estímulo sexual de seu parceiro, procurando-o pela manhã (cedo), pois
a maior disposição dele para o sexo pode ajudá-la a ter mais desejo e a ser
mais estimulada.
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Com o
surgimento de problemas sexuais de inibição, falta ou dificuldade de se
chegar ao orgasmo, não deixe de procurar um terapeuta sexual que pode lhe
proporcionar muitas orientações e técnicas para usufruir melhor de sua
sexualidade.
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Caso
surjam sintomas de tristeza, desânimo intenso, fadiga, irritabilidade, baixa
auto-estima, procure imediatamente uma orientação com psiquiatra, pois nessa
fase, com as alterações hormonais, os Transtornos de Humor (Depressão) não
são raros.
|
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