"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







domingo, 16 de março de 2014

Fobia Social



O que é ?
A fobia social é um transtorno de ansiedade específico de determinadas situações. Um certo grau de ansiedade é normal e até adequado para nos prepararmos bem, por exemplo para uma reunião de trabalho ou uma apresentação no colégio. Contudo quando a ansiedade passa a impedir o desempenho, pois atrapalhar simplesmente é aceitável, ela deixa de ser adequada. A fobia social portanto é a ansiedade incapacitante despertada sempre que o indivíduo encontra-se numa determinada situação em que seja o alvo dos olhares das pessoas em redor.

Como é?
O início da fobia social não costuma ser percebido pelo paciente. Paulatinamente o fato de ser observado ou de achar que está sendo observado torna-se extremamente desconfortável para atividades restritas como escrever, falar, comer, beber em locais públicos. A pessoa que sofre de fobia social reconhece que é exagerada sua ansiedade mas não consegue controlá-la. Os familiares e amigos sempre aconselham tratamentos sem saber que se trata de um real transtorno incapacitante de ansiedade e por isso mesmo sem aceitar completamente este problema. A fobia social não melhora sozinha e como alguns pacientes descobrem que o álcool controla os sintomas, passam a abusar das bebidas, não por terem inclinação à bebida, mas para se "auto-medicarem", uma vez que enquanto durar o efeito do álcool a ansiedade é tolerada.

Quem são ?
A maior parte dos pacientes com fobia social são homens, de cada 3 casos 2 são do sexo masculino. Geralmente o início da idade adulta coincide com o início da fobia social, podendo contudo começar durante a adolescência ou até na infância. Não houve tempo suficiente para se pesquisar a duração da fobia social, pois este transtorno é conhecido há pouco anos. Acredita-se que sua evolução seja crônica, podendo durar toda a vida do indivíduo sem tratamento.

Como se trata ?
O tratamento da fobia social é simples e costuma ser eficaz. Os pacientes podem não ficar completamente recuperados, mas melhoram o suficiente para exercer suas atividades sociais e profissionais. As medicações mais usadas são o clonazepam e a tranilcipromina. A forma de psicoterapia que mais apresenta resultados é a de orientação cognitivo-comportamental.


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