"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A TERAPIA SEXUAL NO TERCEIRO MILÊNIO


Terapia Sexual - trabalhada por sexólogos formados e autorizados pelo CRP. É um tratamento válido e pode ajudar além mais.

Novas perspectivas, velhos conflitos: atacando nos dois lados.

Hoje em dia se vê a medicina como a Era das Pílulas! Milhares de novas medicações entram no mercado. No entanto, será que aquela velha história de existir um Elixir do Amor é verdadeira? Os grandes laboratórios dizem que sim e têm despejado uma série de produtos a cada ano. O que é real nisto tudo?

Os problemas sexuais podem surgir de uma série de causas diferentes. Podem ser desencadeados por problemas físicos (orgânicos) e/ou emocionais (psíquicos). Na verdade, não seria errado dizer que as causas se somam. E saber a natureza do problema é por demais importante, pois só assim podemos decidir que tipo ou linha de tratamento devemos indicar.

Mas atenção! Todo cuidado é pouco. O uso desses medicamentos sem acompanhamento médico pode prejudicar a saúde de quem está justamente procurando ajuda. Procure um psicólogo especializado em sexualidade humana e divida essa responsabilidade com quem mais entende a respeito de seu problema. Não se exponha a procedimentos invasivos sem ouvir uma segunda opinião! A cirurgia nos problemas sexuais é uma das últimas alternativas de tratamento, não sendo eficaz para a maioria das disfunções sexuais.

Quais são as linhas de tratamento?

Tratamento Medicamentoso

Não é uma panacéia milagrosa, mas, se usado com indicação médica, seriedade e esclarecimento de seus possíveis efeitos indesejáveis, pode trazer muitos benefícios e até mesmo a cura. Pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com uma das técnicas de psicoterapia, trazendo bem melhores resultados desta forma.

Alguns medicamentos que podem ser utilizados são os chamados antidepressivos, as prostaglandinas, a fentolamina, a papaverina, o sildenafil (Viagra) e alguns hormônios (em casos orgânicos), entre outros. Cada medicação deve ser escolhida de acordo com o perfil do paciente e de suas condições gerais de saúde.

Tratamento Psicoterápico

Nem todo o transtorno sexual responde bem à medicação. Não é raro se tentar o uso de um remédio e ele não funcionar no primeiro momento, trazendo uma série de efeitos indesejáveis e até uma piora no estado do paciente. Não é fácil para ninguém dividir a intimidade de sua vida sexual, ainda mais quando se tem vergonha e constrangimento devido a pouca abertura na educação e na tradição, tanto familiar, quanto social.

A psicoterapia é um método de tratamento muito efetivo, trazendo ótimos resultados. Pode ser feita com o casal ou individual. Uma vez iniciada, ocorre um preparo da pessoa para que ela entenda o que está acontecendo na sua vida sexual, dando-se conta das reações de seu corpo frente a situações negativas sexualmente falando.

Existem várias formas de psicoterapia, mas as mais indicadas para os transtornos sexuais são a Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, Focal,  Orientação Analítica, Reichiana e o Psicodrama. Busca-se o clareamento de conflitos internos e de preocupações íntimas e profundas que inibem a vida sexual. A técnica Cognitivo-Comportamental emprega tarefas e exercícios sexuais. A técnica Focal e de Orientação Analítica, oferece interpretações e confrontos ao paciente para que ele se dê conta de suas repressões, com o intuito de mudanças. A psicoterapia Reichiana trabalha com a liberação e o desempenho corporal atravéz de exercícios que podemos fazer em casa. O Psicodrama usa exercícios de teatro e vivências para elaboração dos problemas individuais e interpessoais. Lembrando que, os sexólogos Masters & Johnson foram os pioneiros em técnicas de exercícios para o bem estar sexual. Todas as técnicas são trabalhadas e o psicólogo pode passar o exercício de acordo com o problema da pessoa.

Na medida em que a psicoterapia se desenvolve, surge maior confiança entre o terapeuta sexual e o paciente. Desta forma, quando a medicação é prescrita, é muito melhor tolerada. A confiança no psicólogo é fundamental.

Tratamento Cirúrgico

Essa é a última opção de tratamento para os transtornos sexuais. Geralmente é indicado quando há confirmação de algum problema físico ou quando todas as outras formas de terapia falharam. Em diabéticos crônicos, por exemplo, a prótese peniana tem sido uma forma de recuperar a função sexual e a auto-estima. Mas a exposição a esse tipo de tratamento tão invasivo deve ser obrigatoriamente acompanhada por uma equipe, principalmente por um terapeuta sexual, garantindo a diminuição dos índices de fracasso terapêutico.

Hipnoterapia, Ortomolecular, Neurolinguística, Terapia de Vidas Passadas.

Carecem de comprovação cientificamente aceita para o tratamento dos transtornos sexuais.

Método Tântrico de se chear até o rgasmo. Isso é possível?? Não comprovado, não autorizado como base de tratamento científico.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Luto da Separação


Neste ano que passou atendi 16 casos de separações onde os relacionamentos tinham entre 4 e 12 anos de união estável. Na grande maioria foram casos súbitos (como muitos homens disseram) em que a esposa acordou no dia seguinte e pediu divórcio o mais rápido possível, já mandou tirar tudo de casa e separar as contas e ítens que tinham em comum. Relâmpago? Sim. De repente aquela doce mulher que tanto lhe suportou na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, um dia olha para você e o quer fora de casa para ontem. O que aconteceu?

Foram 16 homens que infelizmente tiveram seus casamentos arruinados sem saber de onde o problema surgiu e ninguém contou. Muito menos as esposas que, umas decidiram tornar o fim da relação um inferno e outras fizeram sem dor e sem remorso.

Mas o que aconteceu para estes relacionamentos assim como tantos outros irem por água abaixo?

Várias respostas podem ser encontradas e aqui posso relatar:

1- Diminuição da libido;

2- Falta de comunicação a dois;

3- Dívidas;

4- Horários atribulados entre o trabalho, casa, filhos e o momento a dois fica sem espaço;

5- Brigas com ou sem sentido;

6- Doenças psicopatológicas;

7- Interferência dos familiares;

8- Dificuldade de engravidar;

9- Antisocialismo;

10- Segredos não revelados no período do namoro;

11- Relações extraconjugais;

12- Uso de drogas e álcool;

13- Agressões físicas e psicológicas; (nesse caso, pode dar um fim no casamento mesmo!);

14- Ciúme excessivo; (ver Amor Possessivo, no blog)

15- Diferença salarial;

16- Um dos conjugues não desejar ter filhos;

17- Mudanças no amor;



Na procura de um terapeuta, em casos que a salvação poderia ser apresentada, uma das partes reluta, é de praxe, pois ou realmente não há nada ou ninguém que possa fazer com que mude de pensamento sobre o fim do casamento ou coisas que estavam encobertas podem ser reveladas, em casos assim, um dos conjugues pode sair ferido ou perdoar, mas tenha certeza de que a relação não será mais como antes.

A depressão impera nestes casos. A falta de vontade de executar tarefas, voltar ao trabalho, alimentação precária, a idéia fixa de que “nunca mais será amado” ou que encontrará alguém, sentir-se velho ou “desatualizado” para novamente trabalhar a corte. Muitas pessoas pensam assim e ao fim das contas não somente a depressão o atinge como também a síndrome do pânico (essa nem pode passar pela porta), começa também uma orgia de alimentos ou de abusos de álcool.

Quando a pessoa entra no estágio da depressão, muitos vão de encontro à terapia para que a solução seja precisa e auxilie a suportar a dor. Muitos destes dou os parabéns, pois é neste momento que realmente precisa de acompanhamento e para que as rédeas do desejo e da esperança, não desapareçam.

A autoestima também vai embora (a depressão faz isso). Fazer com que as coisas comecem a entrar nos eixos depende muito da força de vontade do paciente, pois o psicoterapeuta tem a ferramenta que o paciente pode manipular para seu bem-estar. Isso também não é da noite para o dia, depende muito do luto, o tempo e a dor que deve ser dissipada. O interessante que, casos de luto da separação na maioria das vezes o paciente fica, porque além de estar se sentindo bem e forte para aos poucos enfrentar seus medos e a dor, aparecem outras coisas que outrora ele achava insignificante e aí vem a tona como uma nova demanda, um novo rumo para se reconstruir como bom ser humano proveniente de amor, solidez psicológica e sociabilização.

Portanto, fazer terapia no momento em que o problema aparece na maioria das vezes é bom, mas também é muito interessante quando o problema já está acontecendo e antes de tudo o que foi construído vá por água abaixo é muito melhor. E nunca tenha medo de falar o que sente, isso faz parte do bem estar sócio-psico-sexual.

Converse com seu conjugue se podem fazer terapia de casal, na maioria das vezes o fim de um relacionamento pode ser evitado quando ambas as partes começam a pensar de maneira sensata, o diálogo surge e......já é um bom começo para recomeçar.

“Save your Love” – Kiss, disco Dinasty, composição de Ace Frehley.