"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







sábado, 18 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS!!!

Caros Amigos e Leitores,

Estarei sem internet durante algumas semanas, portanto não atualizarei o blog!
Mas em 2011, aguardem novidades!!!

DESEJO A TODOS UM FELIZ NATAL, REPELTO DE COISAS BOAS, LUZ, AMOR, ATENÇÃO E CARINHO AO PRÓXIMO.
E QUE 2011 SEJA RECHEADO DE REALIZAÇÕES, SAÚDE, ALEGRIAS, PAZ, SUCESSO E AMOR, SEMPRE!
A VC E TODA A SUA FAMÍLIA!!

MIL BEIJOS, FIQUEM BEM...
LILIAN ALDEIA.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Síndrome do Pânico



O que é ?

A reação de pânico é uma reação normal a circunstâncias específicas de ameaças graves e repentinas que ponham a integridade ou a vida em risco, exigindo da pessoa uma rápida reação física e mental para enfrentar a situação que subitamente se apresentou. O transtorno do pânico existe quando essas funções consideradas normais são disparadas sem necessidade ou motivo suficiente fazendo com que a pessoa sofra uma ansiedade crônica.

Como é ?

O ataque de pânico é como um ataque epilético: súbito, violento, curto e repetitivo. Por conta dessas semelhanças já se pensou que se tratava de uma forma de epilepsia, contudo estudos já comprovaram que não é. Um ataque de pânico dura tipicamente 10 minutos, podendo o estado residual de ansiedade pós-crise durar horas. Nesses minutos de crise o paciente experimenta interiormente:

• Medo de morrer

• Medo de fazer algo descontroladamente

• Medo de enlouquecer naquele momento

• Sensação de desmaio iminente

• Sensação de estranheza em relação a si próprio, como se estivesse sonhando ou saindo de dentro do próprio corpo e flutuando sobre si mesmo,

e corporalmente:

• Respiração difícil, acelerada e curta, sensação de sufocação

• Tonteiras, zumbidos

• Coração acelerado

• Tremores

• Calafrios ou ondas de calor

• Sudorese abundante

• Enrubescimento ou palidez

• Dor ou desconforto no peito (frequentemente interpretado como ataque cardíaco)

• Náuseas ou dores abdominais

Certamente ninguém por pior que esteja terá todos os sintomas ao mesmo tempo, mas mesmo sendo poucos a intensidade é tal que o paciente sempre se desespera mesmo sabendo qual é o seu problema e que nada decorrerá da crise. Muitos pacientes tornam-se conhecidos em certos hospitais com pronto-socorro por estarem recorrendo a eles com frequência. É importante frisar que o ataque de pânico não provoca nada fisicamente, a pior consequência do pânico é a agorafobia.

Quem são ?

As mulheres são duas a três vezes mais afetadas do que os homens, contudo não há consenso sobre esses valores. O transtorno do pânico costuma iniciar antes dos 30 anos de idade. Eventos estressantes como a perda de uma pessoa querida, o início de um novo trabalho ou a perda do emprego, uma doença grave estão frequentemente associados ao primeiro ataque de pânico.

Como se trata ?

A supressão dos ataques de pânico é obtida através de tranquilizantes benzodiazepínicos ou antidepressivos tricíclicos ou IMAO. O controle farmacológico deste distúrbio não costuma ser difícil, encontrando-se a medicação certa na dose certa as crises são suprimidas. Para se ter tranquilidade no diagnóstico é recomendável descartar outras doenças não psiquiátricas que podem provocar os mesmos sintomas.
Atendimento psicoterápico e em alguns casos, acompanhado por um psiquiatra (já que está tomando medicamentos) é algo importante para o resultado de desfalcar o sintoma.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hipocondria



O que é ?

É a crença persistente na presença de pelo menos uma doença física grave, progressiva com sintomas determinados, ainda que os exames laboratoriais e consultas com vários médicos assegurem que nada exista. Muitas pessoas quando passam por uma doença grave e se restabelecem ficam sensibilizadas com o que aconteceu, preocupando-se demais, contudo nesses casos se uma consulta ou novo exame descartarem o recrudescimento da doença e o paciente tranquilizar-se, não havia hipocondria.

Como é ?

Os hipocondríacos normalmente sentem-se injustiçados e incompreendidos pelos médicos e parentes que não acreditam em suas queixas, eles levam seus argumentos a sério e irritam-se com o descaso. Por outro lado resistem em ir ao psiquiatra sentindo-se até ofendidos com tal sugestão, quando não há suficiente diálogo com o clínico. Os hipocondríacos podem ser enfadonhos por repetirem constantemente suas queixas, além de serem prolixos nas suas explicações.

Tratamento

Não se conhece medicações específicas para hipocondria mas acredita-se que psicoterapia pode ajudar quando iniciada com até três anos de quadro hipocondríaco. Há muito poucas pesquisas na literatura psiquiátrica porque estes pacientes se recusam a participar dos trabalhos científicos, visto que não se consideram psiquiatricamente doentes. Pela mesma razão não se sabe ao certo que percentagem da população é atingida por esse problema nem o perfil caracterológico desses pessoas.

Doenças concomitantes

É necessário que um psiquiatra converse com o paciente hipocondríaco para investigar a possível concomitância com outros transtornos de ansiedade como o pânico ou a depressão que podem levar a hipocondria. Há também casos de psicoses com alucinações corporais ou delírios quanto a sua própria saúde que aparentam hipocandria mas não são.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Combate a AIDS




A AIDS não faz distinções

Cartazes para campanha de prevenção a AIDS ressalta que, sem prevenção, todos estão sujeitos a contrair a doença.

Nunca esqueço desta data! É incrível! Já escrevi tantos artigos, tantas cartas contra políticos e crônicas, que o tempo me fez "decorar" o que eu acho deste dia e o que sei sobre AIDS.
Não, este ano não escrevi nada interessante, pois o tanto que já briguei, aconselhei e perturbei pessoas e amigos com as quetões não está no gibi! 
A única coisa que continua me entristecendo é que cada vez mais as pessoas tem de se conscientizarem por meios prórpios. As comunicações em massa não dão espaço para falar de saúde específica, só que estão faltando leitos em tal hospital, que os médicos entraram em greve, o ato médico em praça etc. Em alguns casos, a Rede Globo lança uma propaganda (sempre de mal gosto) na época do carnaval. É assustador como essa propaganda acaba no fim do carnaval e não aparece mais. É assustador como acreditam que o brasileiro só faz sexo no carnaval. E o resto do ano?? Como eles devem fazer a contagem de 9 meses de gestação com crianças que nascem de janeiro a março?
Já pensaram nisso?
Isso sem contar a hipocrisia!!

Só rindo, né? É o nosso país que faz nos conscientizarmos e no fim das contas o que prevalece é o preconceito contra homossexuais, Lésbicas, Bissexuais e Travestis. Como se o heterossexual fosse uma pessoa em inteira consciência e os degenerados são a peste negra. Isso me deixa envergonhada, triste e com raiva de muitos que acreditam nisso e acabam fazendo o que não deve: prevalecer o preconceito e a violência entre as pessoas de opções sexuais diversificadas.
Hoje eu sentei na loja de doces Porção Mágica e a tv estava ligada, era 13:20 PM. Pedi meu docinho e fiquei obsevando as pessoas no balcão, a Tv estava ligada passando o Jornal Hoje que falava sobre a guerra no Rio. Todos pararam para assistir e comentar. A matéria acabou e os repórteres iniciaram o assunto do Dia de hoje: O combate a AIDS. Todos que estavam assistindo a tv largaram ela de lado quando o assunto entrou, todos a ignoraram. Fiquei ali, imaginando o que estava passando na cabeça daquelas pessoas, até que uma senhora quebrou minha linha de raciocício para comentar do tanque que estava no morro do Alemão. Para não ignorar a tal senhora que não tinha culpa da minha perplexidade, respondi: "Desculpe senhora, mas estou mais preocupada com o combate a AIDS no dia de hoje do que os problemas no morro!".
Ela ficou me olhando e respondeu com reprovação: "Credo! Só vê a desgraça dos outros!!".
Confesso que quando ouvi aquilo não entendi quem era o urubu! Pedi licença e fui sentar em outra mesa.
Foi isso o que eu vi no dia de hoje: ignorância.
Está na hora disso também ter um fim!

Introdução : sabendo mais sobre Aids e HIV
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

TRÊS DICAS BÁSICAS PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E PRAZEROSA



1. Sexo não se nasce sabendo, aprenda com seu corpo!

Uma das maiores causas de problemas sexuais está na desinformação e na falta de conhecimento do próprio corpo. Se não sei como reajo ao estímulo sexual, quais partes de mim são mais sensíveis ao toque, como poderei tirar maior prazer de mim mesmo e de um parceiro? Busque orientação especializada! Em algum momento, na sua intimidade, vasculhe seu corpo, observe-se no espelho, compare os pontos de seu corpo que mais lhe provocam sensações prazerosas. Para ensinar um parceiro a lhe dar satisfação, é necessário que você o ensine. Não há vergonha alguma em aprender. Geralmente o processo de descoberta e de aprendizado por si só já é bastante afrodisíaco.

2. Não focalize sua atenção no orgasmo e sim, nas sensações!

Se você inicia um envolvimento sexual ansiando logo pelo prazer final, há uma grande probabilidade de haver, cedo ou tarde, alguma forma de frustração, sua e/ou de seu parceiro. A rotina impera! O objetivo passa a ser o fim, e não o meio. No sexo, as coisas não funcionam assim. O orgasmo é o coroamento de um relacionamento sexual, muito desejado, necessário, mas não indispensável em todos os momentos. Por vezes, experimente gratificar seu parceiro, dar-lhe boas sensações, prorrogar ao máximo o clímax dele. Deixe passar essa vez, adie para o próximo encontro. É, sem dúvida, um tempero importante para resgatar o desejo em um casal.

3. O risco como afrodisíaco: limites para a saúde sexual

Buscar sexo em situações proibidas e de risco é uma via de duas mãos. Sabemos que o medo de leve intensidade pode estimular o desejo sexual. No entanto, qual é o limite de exposição a um risco, e em que circunstâncias devemos interromper a atividade sexual para não sofrermos danos?

Você não Sabe a Resposta!

A Fantasia é um substituto eficaz e seguro para a pessoa que precisa de riscos e proibições para se estimular sexualmente. Fantasie junto com seu parceiro, crie histórias, não há limites para os sonhos. Mas envolva-se sexualmente com segurança. O uso de camisinha e de algum outro método contraceptivo é de vital importância para a prevenção a danos. Não produza preocupações desnecessárias (já bastam as que vêm espontaneamente).

A tensão desvia o prazer.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Insônia



O que é ?

É a condição de quantidade ou qualidade insatisfatória de sono que persiste durante mais de um mês. Há três formas básicas de insônia, a do início, a do meio e a do fim do sono, sendo a primeira a mais comum. As mulheres, pessoas de vida estressante e os idosos são os mais atingidos. Quando a insônia é experimentada repetidamente, ela pode levar a um aumento do medo de falta de sono e uma preocupação com suas consequências. Isso cria um círculo vicioso que tende a perpetuar o problema do indivíduo.

Generalidades

Frequentemente os pacientes com insônia querem enfretar a insônia se auto-medicando ou tomando bebidas alcoólicas, conduta que por si já pode trazer a esta pessoa vários problemas como a dependência da substância usada, além de mais insônia. As noites mal dormidas podem gerar dores físicas pela manhã, cansaço mental ao longo do dia, tensão emocional, irritabilidade, preocupações consigo próprios. A importância de se buscar o médico para tratar a insônia está antes de tudo determinar as causas quando possível e ao se tomar um indutor do sono, que se faça sob supervisão porque a maioria dessas medicações pode levar a dependência se tomada erradamente.

Tratamento

O primeiro passo para se tratar a insônia é pôr ordem na própria vida, não dormindo durante o dia mesmo que tenha acordado cedo demais, praticando esportes regularmente, não tomando mais do que cinco xícaras de café ao dia, não tomando café após as 16:00h (bem como as demais substâncias que contêm cafeína). Evitando atividades excitantes antes de dormir como exercícios pesados ou filmes tensos, cuidando da alimentação, procurando atividades tranquilas antes de dormir como a leitura. Não lutar contra a insônia, caso não consiga dormir em 30 minutos, levantar-se da cama e procurar uma atividade leve até que o sono chegue sem aborrecer-se com a hora ou com a necessidade de descançar.

Tendo os procedimentos falhado pode se passar para a tentativa de resolver o problema com medicações. Os hipnóticos clássicos (benzodiazepínicos) não resolvem casos demorados, devem ser dados por prazos de até um mês. Várias outras medicações podem ser tentadas isso dependerá de cada médico. Recentemente uma substância vem sendo usada com grande interesse pela comunidade médica, a melatonina. A melatonina é um hormônio, portanto é melhor aceito pelo organismo, é um potente e indutor do sono natural. Esta substância é vendida no EUA como alimento e não como medicação.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

DICAS PARA ELEVAR SUA AUTO-ESTIMA



 Seja positivo: Evite todo e qualquer pensamento negativo, cada vez que identificar um pensamento negativo, substitua imediatamente por um positivo. Somente uma postura positiva e otimista é capaz de trazer bem-estar físico e mental.

 Enfrente suas sombras. Reconheça seu lado ruim, negativo e faça uma análise do que deseja mudar em você e na sua vida e procure melhorar. Comece mudando sua maneira de se tratar, sendo mais amoroso com você como seria com alguém que ama.

 Evite as comparações. Ficar se comparando com quem quer que seja não o fará se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.

 Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado, seja por quem for.

 Não espere que os outros mudem para ser mais feliz. A mais importante mudança é aquela que acontece dentro de você!

 Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente.

 Evite relacionamentos negativos e/ou pessoas críticas: Receber críticas negativas é pior do que não receber qualquer atenção. Se você convive com alguém que sempre te faz se sentir sem valor algum, afaste-se dessa pessoa.

 Identifique suas necessidades. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.

 Aprenda com os erros e com a experiência passada, mas não fique se punindo por ter errado, nem lamentando e muito menos se acomode nas situações. Mude o que deseja!

 Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas.

 Invista em você. Faça uma lista de coisas boas que pode fazer por você! E faça todo dia uma delas. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.

 Quando possível, tenha contato com a natureza, ande descalça na terra ou na areia para repor as energias.

 Escreva um diário e desabafe tudo nas páginas em branco. Isso ajuda a organizar a mente.

 Aprenda a aceitar elogios! E também se faça muitos.

 Busque seus sonhos! Pense onde os deixou e vá em busca deles. A cada vitória sua autoconfiança cresce e se fortalece.

 Respeite seus limites: aprenda a dizer não!

 Não queira mudar as pessoas, mas você pode mudar sua reação diante do que te fazem. "As situações não são nada, nossa atitude diante delas é tudo."

 Respeite sempre seus sentimentos: seja coerente entre o que pensa, sente e age.

 Se não está contente com seu corpo, mude alguns hábitos, pois se fizer tudo como sempre fez obterá os mesmos resultados.

 Identifique suas qualidades e não só os defeitos. Pare de se criticar!

 Não se culpe: não julgue situações passadas com valores do presente. Perdoe-se!

 Ouça a intuição, pois aumenta a autoconfiança.

 Reconheça suas conquistas e celebre cada uma delas!

 Mantenha o diálogo interno, ou seja, converse muito consigo mesmo(a).

 Acredite que merece ser amado(a) e é especial.

 Ame-se muito!

 Faça psicoterapia. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.

 E acredite acima de tudo em você, isso faz toda a diferença!

 Comece tudo isso hoje!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Diabo Veste Prada


Ontem, conversando com a amiga psicanalista, Paula Muniz, sobre as amizades e as disavenças da vida, ela me apresentou um video de uma psicanalista que apareceu na GNT, chamado Jorge Forbes. Só vi um trecho dele intitulado, sucesso.
Ao terminar o video, o primeiro filme que me veio a cabeça foi O Diabo Veste Prada. E vc me pergunta o por quê se o filme fala de moda e relacionamento profissional e amoroso?
Não, não há só isso! Não há somente Anne Hathaway as voltas com a poderosa Meryl Streep na pele de Miranda Priestly, uma mulher firme, determinada, seca e severa consigo mesma e quem estiver diante de seus óculos Luiz Del Prada.
Falemos aqui sobre o Sucesso.
Neste filme, mostra a vida de uma jornalista que já tentou de tudo e não conseguia um emprego descente, até que consegue na revista de moda, Runway. Ela tem amigos, um namorado e frequenta bares e festinhas, uma vida normal e sem muito luxo, discreta, mas com sede de vencer.
Ao deparar com a estrutura sádica e psicótica de Miranda, ordenando isso e aquilo de seus empregados, se vê a beira de mais um futuro fracasso na área do seu desejo. Com alguns conselhos do grande Stanley Tucci, ela tenta buscar a atenção da chefe para seu trabalho e a determinação de vencer e progredir dentro dele. É aí que o comentário de Jorge Forbes entra em cena.
" O sucesso afasta as pessoas, assusta e lhe deixa angústiado".
Anne, começa a entrar no esquema do emprego, aprende moda, boa vestimenta para certas ocasiões, começa a progredir e ter a atenção de Meryl. Mas, ao fundo deste grande cenário de felicidade e corre-corre, seus amigos e seu namorado se afastam dela, pois não tem mais tempo para bares, encontros e aniversários. Isso não é que ela esteja muito atarefada para dar atenção, mas sim, a inveja dos que vivem a sua volta.
A inveja da progresso, do sucesso, do bom salário, do sorriso de alívio e da atenção de outros. Ser feliz próximo daqueles que não tem um campo de visão mais amplo do mundo, traz o afastamento, a discórdia e a inveja.
Ela se angustia.
Ela, as duras penas fica entre o sucesso no trabalho e os companheiros que não compreendem porque ela não tem mais tempo, viaja e está sempre elegante. Mesmo que aquilo não tenha sido o sonho dela desde muito tempo, mas é satisfatório. O sonho é a ponte para a consciência e o desejo.
Meryl não é uma pessoa totalmente angústiada e durona com ela somente, mas a vida a fez assim e, ela faz isso para que seus empregados cresçam também, assim como ela teve de crescer para ser o que ela se tornou: uma mulher rica, poderosa e inteligente. Mas como é super bem sucedida, perdeu esposos, amigos, vive no silêncio de seu escritório em sua residência observando todas as noites a Boneca. Porque não há mais nada o que fazer. Continuando a dizer: o sucesso assusta as pessoas e elas se afastam. É triste, mas infelizmente é verdade e aos poucos, os laços de Mario Quintana se transformam em nó. E aí, meu caro, não há muito o que fazer. Ou você desiste de tudo para ficar ao lado daqueles que te "amam" como fez Anne e vá trabalhar em um jornal local ou continue às voltas com sua chefe tomando Pastis* e observando pela janela as luzes de Paris.

O que você deseja para a sua vida?

* Bebida francesa a base de Anis.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O QUE É PSICOTERAPIA DE CASAIS?



É uma terapia conjunta, centrada no relacionamento amoroso, visando:

• Melhorar a comunicação

• Enriquecer os comportamentos positivos

• Desenvolver habilidades de resolução de problemas

• Mudar padrões de comportamentos que levam à discórdia conjugal

• Aliviar problemas sexuais

• Reestruturar padrões de pensamentos disfuncionais e prejudiciais

• Buscar a diminuição progressiva dos conflitos destrutivos

• Avaliar as crenças quanto ao relacionamento

O objetivo maior na terapia de casal é a satisfação conjugal.

Por que os casais procuram a terapia

Há muitos problemas que podem levar um casal a procurar a terapia conjugal, tais como aumento das discussões, insatisfação na área sexual, dificuldades específicas ou um conjunto de problemas que não conseguem resolver, uma tentativa de salvar o relacionamento antes de se separar, incapacidade para resolver conflitos, etc.

Como é a terapia

Inicialmente é feita uma avaliação cuidadosa do relacionamento através de reuniões conjuntas e se necessário entrevistas individuais, esboçando-se um plano de tratamento.

Se a terapia de casal for a mais indicada para os parceiros, o tratamento seguirá com sessões de terapia semanais, com duração de 50 minutos.

A terapia é realizada com a colaboração participativa do casal, as intervenções e técnicas ensinadas pelo psicólogo e as atividades concluídas entre as sessões.

A quem não se destina

Existem alguns casos em que a terapia de casal tem menor probabilidade de ser eficaz, tanto por falta de envolvimento de algum dos parceiros, quanto por problemas específicos que devem ser resolvidos primeiro através de psicoterapia individual.

Antes de se iniciar um trabalho conjunto o psicólogo avalia estas dificuldades nas sessões iniciais e poderá indicar a psicoterapia individual, conforme o caso.

A terapia de casal não é indicada para quem:

• Não quer abandonar um caso extraconjugal

• Já decidiu pela separação, pois ambos têm que estar dispostos a apostar na relação, para ver se ela pode melhorar (nesse caso, se o casal quiser, pode ser realizada uma intermediação do psicólogo para uma separação amigável, o que é chamado de Mediação de conflitos).

• Teve vários relacionamentos instáveis devido a uma perturbação de personalidade ou de caráter

E também quando:

• Há abuso físico

• Dependência de álcool ou drogas

• Nunca houve atração ou paixão entre o casal

Nos caso de violência física e/ou dependência de drogas ou álcool, a terapia de casal só é recomendada após estes problemas terem sido resolvidos.

Quando existem graves problemas emocionais ou comportamentais (p.e., esquizofrenia, depressão), o tratamento pode ser mais difícil, mas a terapia de casal pode ser bem-sucedida se estes problemas estiverem sendo tratados; inclusive pode ser ótima como complemento do tratamento psicoterapêutico e/ou medicamentoso.

Já se o problema for resultado das dificuldades conjugais (como depressão, p.e.), a terapia de casal é indicada primeiro.

CRISES NO CASAMENTO

Uma crise no casamento acontece quando vários fatores conjuntos contribuem para que ela aconteça.

As crises mais comuns no casamento estão relacionadas à dificuldades de comunicação, ao medo de abandono ou rejeição, a problemas individuais, a expectativas diferentes quanto à relação e à visões de mundo diferentes. Muitos casais que procuram psicoterapia alegam como causa principal da crise que estão passando, entre outros:

-ciúmes,

- mudanças no modo de ver ao relacionamento e/ou a si próprio,

-traição,

-divergência na educação dos filhos e na resolução de problemas cotidianos,

-problemas sexuais

A dificuldade de impôr limites e equilibrar a relação é prato cheio para uma crise. É muito comum, por exemplo, após anos de casamento, aquela parte que sempre cedeu mais achar que não recebeu o devido reconhecimento em troca e virar a mesa, o que leva à crise. Entre os problemas individuais que levam à crises estão o alcoolismo e a violência doméstica, por exemplo.

Períodos de mudança no casamento podem levar à uma crise, se o casal não conseguir lidar com o estresse da mudança e com seus efeitos na relação. Estas mudanças demandam adaptação à nova realidade por parte do casal e geralmente estão ligadas a acontecimentos marcantes no casamento.

Veja abaixo alguns destes eventos importantes:

Início do casamento

Nascimento do primeiro filho

Educação de filhos, principalmente adolescentes

Afastamento dos filhos de casa após seu crescimento

Aposentadoria

Doença na família

Modificações no trabalho e envolvimento com o trabalho

Por quê muitos casais passam por estes períodos sem viver uma crise, e outros não? Na verdade, a resposta está na dinâmica do relacionamento entre o casal e na estrutura psicoemocional de cada um deles. Cada um destes períodos têm suas peculiaridades e o grau que eles irão afetar um casamento depende muito de cada um dos parceiros e do modo que eles interagem entre si e com as dificuldades.

O período pelo qual o casal está passando pode levar a uma crise, mas não é o único motivo para que crises no casamento aconteçam. Por exemplo, um determinado casal pode viver uma crise com o nascimento do primeiro filho, contribuindo para isso as mudanças no corpo da mulher, o ciúmes normal que o marido pode vir a sentir ao dividir a atenção da esposa, até então inteiramente sua, com o bebê, o que cada um sente sobre os novos papéis que irão desempenhar dali em diante, as expectativas quanto ao novo membro da família, e muito mais, enfim. Por outro lado, um outro casal pode viver uma grande crise por causa do ciúmes excessivo que um deles tem do outro. Aí, não necessariamente há um período específico em jogo, mas sim um modo de se relacionar e de ver o relacionamento, a si mesmo e ao outro, que dia após dia traz conflitos que culminam com a crise propriamente dita.

Para vencer uma crise o casal deve lançar mão de algumas ferramentas, sendo a mais importante a COMUNICAÇÃO.

Caso sinta dificuldades em vencer a crise sozinho ou dependendo da natureza do problema, é importante procurar ajuda de um psicólogo, seja para fazer psicoterapia de casal ou individual. Ter em vista que existe ajuda profissional apropriada é relevante, pois muitos casais vão passando por cima dos conflitos que surgem no decorrer do relacionamento sem resolvê-los em seu íntimo, então os conflitos vão se acumulando e tomando uma dimensão cada vez maior, e o casal acaba só buscando ajuda quando uma enxurrada de mágoas e acusações minou bastante a força do casamento.

FASES & CRISES

Muitas pessoas me perguntam a respeito de fases onde as crises são mais propícias no casamento. A meu ver, determinados eventos podem acontecer no decorrer da união, apesar de não poder haver uma generalização destes dados, e o fato disto desencadear uma crise depende muito de cada casal, tanto como indivíduos quanto da configuração de seu relacionamento, entre outros fatores.

Vejamos as perguntas mais comuns que me fazem a respeito destas fases e possíveis respostas:

Início do casamento. O casal fica agora frente a frente com a vida que construiu para si. O que poderia levar a uma crise nesta fase? R. No início da união existem muitas fantasias sobre como é um casamento e quando as pessoas se deparam com a realidade do dia-a-dia com o companheiro, alguém que tem tanto defeitos quanto qualidades e nem sempre se comporta como pensávamos que se comportaria, a frustração e a desilusão podem levar a uma crise.

Além disso, uma crise pode acontecer porque o casal está passando por várias mudanças ligadas ao seu novo papel de casado e isto causa um estresse que pode modificar o modo com que eles se comportavam um com o outro e se viam antes do casamento.

Cada um tem que se adaptar a morar em um lugar novo, com uma pessoa com hábitos e modos de ver o mundo diferentes dos dele, passa a ser requisitado de maneira diversa do que era antes, de acordo com o novo papel de esposo e esposa que passa a desempenhar agora, tem que se encaixar também na família do parceiro, tem que fazer em um período curto de tempo várias escolhas e resolver várias questões domésticas e burocráticas e responder a expectativas diversas. O estresse causado pelas mudanças pode levar a oscilações de humor, irritação, os pensamentos e sentimentos sobre o companheiro nem sempre são amistosos devido a isso, o que pode acabar levando a desentendimentos e conflitos, gerando assim uma crise.

Para não se deixar levar, algumas dicas são aprender a lidar com as situações de estresse e diminuir expectativas irrealistas. Dependendo do caso, psicoterapia individual pode ajudar.

Passou a surpresa do sexo. A rotina prevalece sobre a aventura, a renovação. Como lidar, especialmente se isso for um peso para um dos dois? R. Para o casal lidar com a rotina no plano sexual, primeiro ele tem que se conscientizar de que o com o passar do tempo é normal a paixão diminuir e outras preocupações da vida de casado tomarem maior tempo dos dois. Mas isto não quer dizer que o sexo precisa deixar de ser prazeroso. Com conversa e envolvimento, os parceiros podem tornar sua vida sexual mais criativa e não deixá-la cair na pasmaceira.

Três anos de casada: planos de vida podem se chocar. As coisas que vinham adiando - como ter filhos, fazer uma pós no exterior - podem se revelar um plano mais forte para um dos dois. Como sair dessa crise? R. Aqui, a questão da escolha é o ponto mais importante. Para sair desta crise, o casal deve conversar francamente, um tentar ver o lado do outro, a perspectiva do outro, e tentar procurar uma solução que, na medida do possível, satisfaça a ambos. Dependendo do plano de vida que está se chocando, esta solução pode ser um meio termo entre os dois planos, ou pode ser adiar um dos planos por mais tempo, ou um dos dois abrir mão do seu plano.

Sete anos de casada: Reavalição. Será que isso vai durar para sempre? Será que minha vida é será só isso? Enfim, uma crise com o rumo que a vida vem tomando. R. Novamente é sobre escolha que estamos falando com esta reavaliação. E reavaliar o casamento também é reavaliar o que se quer da própria vida, o que se estava procurando até aqui e o que se quer alcançar a partir de então. Ao olhar para dentro de si a pessoa pode se dar conta dos significados simbólicos dos seus desejos e do papel que estes significados desempenham na análise do seu casamento e da sua vida. Uma crise pode levar à desestruturação, mas também pode levar à transformação. Cabe a cada um reconhecer seus desejos e prioridades e eleger o modo de alcançá-los e conduzi-los, integrando o futuro ao seu presente e ao seu passado. E cabe ao casal a incumbência de aperfeiçoar sua relação e se dar a oportunidade para buscar soluções para as dificuldades e desentendimentos que vão surgindo com o passar dos anos.

TERAPIA DE CASAL PARA GAYS, LÉSBICAS E BISSEXUAIS

Essa população pode procurar psicoterapia de casal por razões comuns a muitos casais, por razões próprias aos relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, ou por ambos. Quando um dos membros do casal é bissexual e o outro é heterossexual também pode haver divergências que os levam a buscar a terapia de casal.

Dificuldades comuns a todos casais incluem problemas de comunicação, questões relacionadas à carreira de cada um que afetam a relação, problemas sexuais, crenças diferentes sobre prioridade e exclusividade, etc.

Algumas dificuldades específicas a casais de lésbicas, gays ou bissexuais são, por exemplo, revelar-se como um casal aos conhecidos, familiares ou no trabalho, diferenças no processo individual de revelação da orientação sexual que afetem o relacionamento, questões sobre família, relacionamentos anteriores heterossexuais, ser pais, entre outras.

A estrutura das sessões de psicoterapia destes casais é a mesma utilizada com os casais hetero, estando a diferença apenas no conteúdo a ser trabalhado.

Nos casos em que questões individuais sejam mais proeminentes do que o relacionamento em si, após avaliação inicial, pode se optar por fazer psicoterapia individual ou psicoterapia individual e a terapia de casal. No último caso o psicólogo geralmente indica outro profissional para fazer um dos atendimentos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como Explicar a Morte às Crianças


Como falar-lhes de algo que não conhecemos. Como falar de algo que não conhecemos? Como falar da morte para as crianças? O que é morrer? Não interessa que sejamos crianças para que façamos essas perguntas uma vez ou outra. E se a dúvida persistir para os adultos, imagine para os mais pequeninos do casal. É difícil explicar o inexplicável. Mas isso não tira a importância do tema. Por volta dos 4 anos de idade, muitas crianças farão essas perguntas aos seus pais. O que iremos dizer?
A morte é um tema delicado e devemos escolher bem as palavras para não afetar a criança, e falar de acordo com a idade que tenham. O que as crianças devem saber a respeito da morte? Além das crenças religiosas que cada família deve transmitir, existem verdades, compartilhadas com todos, e que não podem deixar de dizê-las. Por exemplo:

O que é morrer?

Morrer é terminar de viver. As explicações como “se foi”, “está no céu”, ou “desapareceu”, “o perdemos”, não são tranquilizantes se não se explica claramente que na verdade se trata do final de uma vida.

Você vai morrer? E eu? Quando?

Não devemos enganá-las dizendo: “quando a gente estiver velhinho”. Sabemos que, lamentavelmente não é sempre assim: bebês morrem, crianças, jovens, adultos e velhos. Morremos quando a vida acaba. Tudo o que nasce, morre. Até aproximadamente os 6 anos de idade, as crianças se angustiam com o tema da morte. Falarão com naturalidade, e depois de obter a resposta que buscavam, continuarão com seu almoço, seus jogos, ou seu filme. Nós, os adultos, é que nos angustiamos. Como notamos os exemplos citados, as crianças precisam saber que o corpo sem vida fica no cemitério, onde se localizam as tumbas e num lugar está escrito o nome, sobrenome, data de nascimento e de falecimento da pessoa que morreu. Ali se pode recordar. A morte torna-se uma inquietude a todas as crianças e em todo o ser humano.

O que acontece com os mortos?

Alguns falarão da alma (devemos tomar cuidado com as expressões afim de que a criança não a busque em um lugar físico e concreto, temendo sua aparição). Outra maneira de responder poderia ser: “ficam as fotos, as recordações, tudo o que nós e aqueles que o conheceram, vivenciamos com ele, ficam as imagens dos momentos compartilhados junto a ele e fica a marca que deixou em nossas vidas”.
Antes de terminar é importante atentar que quando as crianças não fazem perguntas sobre a morte de um ser querido, não significa que não as tenham. Eles percebem que formulá-las abertamente provocaria angústia e incômodo nos adultos. Se não se falar sobre isso, aparecem sintomas (físicos e psíquicos) de diferente gravidade.
A verdade pode ser triste, mas ignorá-la, pode adoecer.

domingo, 24 de outubro de 2010

Livros Interessantes




Alguns livros para refletir, descontrair, se divertir e como se não bastasse, estudar!
Boa Leitura!

1- Os desafios da Terapia.
Autor: Irvin D. Yalom
Editora: Ediouro

2- O Homem e a Serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria.
Autor: Paulo Amarante
Editora: Editora Fiocruz

3- O Planeta Eu: Conversando Sobre Sexo
Autoras: LILIANA IACOCCA & MICHELE IACOCCA
Editora: Ática

4- A Parte Obscura de Nós Mesmos : uma História dos Perversos
Autora: Elisabeth Roudinesco
Editora: Jorge Zahar

5- Escute, Zé-Ninguém
Autor: Wilhelm Reich
Editora: Martins Fontes

6- O Lobo Mau no Divã
Autora: Laura James
Editora: Best Seller

7- A Arte de Amar
Autor: Erich Fromm
Editora: Itatiaia

8- Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?
9- Por que os Homens mentem a as Mulheres Choram?
10- Linguagem Corporal
11- Desvendando os Segredos da Atração Sexual.
12- Como Conquistar as Pessoas.
Autores: Allan Pease & Barbara Pease
Editora: Sextante

13- Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus.
Autor: John Gray
Editora: Rocco
14- A Função do Orgasmo.
Autor: Wilhelm Reich
Editora: Brasiliense

15- O Que é Sexo?
Autor:Lynn Margulis
Editora: Jorge Zahar



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A História do Dia do Professor.


Primeiramente gostaria de agradecer aos professores e aos meus colegas também de profissão, por me ensinarem a ser o que sou e criar uma troca de informações, carinhos e dualidades na eterna função de educar, apreciar e saber quase obssessivamente o querer sempre mais.

Deixo aqui também minha felicidade por ter conhecido e amado a Professora Auxiliar e Contadora: Therezinha Helena dos Santos Aldeia, também posso carinhosamente chamá-la de Mãe. Hoje ela completaria 60 anos de vida. Também foi minha professora. Saudades eternas...

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I decretou que toda vila, lugarejo ou cidade do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”, através de um decreto federal.

Os conceitos trabalhados eram diferenciados de acordo com o sexo, os meninos aprendiam a ler e escrever, as quatro operações matemáticas e noções de geometria. Para as meninas, as disciplinas eram as mesmas, porém no lugar de geometria, entravam as prendas domésticas, como cozinhar, bordar e costurar.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, pelo Profº. Salomão Becker em uma pequena escola da Rua Augusta, o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”, onde trabalhava. O período letivo do 2º semestre da época era de 01 de junho a 15 de dezembro com apenas 10 dias descanso em todo esse período.
O Profº. Salomão propôs uma reunião de descanso para o dia 15 de outubro com toda a equipe da escola para que fossem discutidos os problemas da profissão, planejamento de aula e também de congraçamento entre os profissionais.
A reunião, que se tornou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do (a) Professor (a), os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os estudantes e as famílias".

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Dia das Crianças!!

Anika com 1 ano de idade.

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
 Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

 
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!

 
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.







sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vamos pegar alguns filmes na locadora?

Existe uma gama de filmes que podem ser de grande ajuda, tanto para pessoas de uma maneira geral em que pode-se observar e identificar-se dentro de alguns sintomas, mas nada que possa deixar-nos com caraminholas, a idéia do cinema dentro da psicologia mostra que o ser é avaliável e seus traumas são corrigidos, não necessariamente desaparecidos. Os psicólogos podem dentro da idéia cinematográfica fazer uma resenha de avaliação, identificação e também, como se não bastasse, pontuar.O ponto é: saber conhecer a si e o que envolve o sócio-psico-sexual, assim como também trabalhar a mente.
Deixo aqui alguns filmes para o fim de semana. Algumas séries também são bastante sujestíveis. Então, aproveite que o tempo não está para peixe e nem para pescaria e divirta-se!

1- Jornada da Alma
2- Vincere
3- Dexter (série TV)
4- Lie to Me (série TV)
5- Crazy Love
6- Barfly
7- O Lutador
8- Piaf - Um Hino de Amor
9- Crash - No limite
10- Um dia de Fúria
11- Atração Fatal (esse filme poucos percebem o que acontece com a Glenn a medida em que o relacionamento torna-se doentio)
12- Zeitgeist (documentário)
13- O Aviador
14- Rebecca, A mulher Inesquecível
15- Almas Gêmeas
16- Amarcord
17- Taxi Driver
18- O Profissional (com Jean Renno)
19- Cubo
20- O Veludo Azul
21-  Adaptação
22- Control
23- O Sol Nasceu para Todos
24 - Assim Caminha a Humanidade.

domingo, 3 de outubro de 2010

O Que é a Impotência?

Pesquisas atuais revelam que de 10% a 30% dos homens no mundo sofrem ou irão sofrer de problemas sexuais ao longo de suas vidas, um destes problemas é a impotência.
Na verdade a impotência é a falta de resposta sexual no controle da ereção do pênis.
Estima-se que aproximadamente 100.000.000 de pessoas sofram de disfunção erétil no mundo.
Ela pode apresentar-se de duas maneiras.
Orgânica: Em geral em torno dos 5% de casos encontrados. Comum em pacientes que apresentam um quadro degenerativo, por uso de certos medicamentos, uso de drogas, alto índice de colesterol, e outros.
Psicológica: mais comum. Em geral está a cerca dos 95% dos casos.

Existem meios de uma pessoa entender se seu problema está com algum comprometimento físico ou se seu problema é na verdade de fundo psicológico. Pode ser facilmente observado pelo paciente sem necessidade de uma consulta. Se você conseguir algum tipo de potência sexual, mesmo que seja dormindo (excitação espontânea) ou é capaz de produzir algum tipo de ereção em determinadas situações, certamente você não está sofrendo de nenhum problema físico, pois para que isso ocorra, você teria que apresentar a impotência 24 horas do dia e não de vez em quando.

Havendo problemas físicos, somente uma avaliação mais aprofundada poderá ajuda-lo, por isso a importância de encaminhamento a um especialista para promover exames complementares a fim de determinar a causa básica de seu problema. Neste caso, sua origem pode estar nos problemas vasculares, hormonais, neurológicos e arteriais (de artérias entupidas ou danificadas) além do mais, nem todas as pessoas que apresentam este tipo de problema têm a necessidade de uma intervenção cirúrgica. O colesterol alto, uso de álcool em demasia ou uso de drogas antes de uma relação sexual podem ser a causa determinante do problema em questão.

Infelizmente, pelo problema de impotência, seja ela física ou psicológica, a maioria dos homens procuram soluções rápidas e costumeiras, como por exemplo utilizar-se de "afrodisíacos". Estes em geral, costumam não funcionar como deveriam, pois não existem afrodisíacos eficazes. Alguns exemplos que corriqueiramente encontramos em consultórios utilizados por pessoas que desesperadamente recorrem a qualquer substância para resolverem seus problemas são: utilizar-se de cerveja preta, ovo de codorna, catuaba, amendoim e muitos outros. As pessoas que em geral recorrem a tais produtos tendem até mesmo a agravar seus problemas, se estes não estiverem no campo psicológico, pois o amendoim, ovo e outros alimentos em geral podem aumentar o colesterol em taxas elevadíssimas, acentuando ainda mais o problema por entupimento das artérias e veias que levam o sangue ao pênis.
A Impotência é um quadro erroneamente interpretado pela maioria dos homens, pensa-se que é normal um homem chegar aos seus 50 - 60 anos de idade e tornar-se um impotente, mas isso é um erro muito grande. O homem tem que ser potente até o dia de sua morte, ou seja, se ele não sofre de problemas físicos ou não utiliza-se de medicamentos que interferem na potência sexual, não tem porque tornar-se um impotente.

O problema é que os homens apóiam sua auto-estima no seu desempenho sexual; quando há perda da potência passa-se por períodos difíceis em sua vida sexual e pessoal. Muitos casos de agressões são relatadas nestes casos, separações e outros comportamentos que afastam o homem do convívio afetivo e muitas parceiras agravam ainda mais a problemática com certos tipos de cobranças sexuais.

Temos que entender, que a impotência pode ter origem até mesmo no tipo de relação existente em casa, por isso a avaliação do profissional é muito importante.

Algumas mulheres “castram” seus maridos, comportando de forma destrutiva na situação sexual, outras, por sua vez, são tão “famintas” por sexo que se comportam de forma compulsiva, exigindo de seus maridos que hajam da mesma forma. Isso cria um ambiente cheio de tensões para o homem, servindo para agravar ainda mais o problema. A excitação sexual não pode ser exigida, tem que acontecer naturalmente e espontaneamente ao desejo e à estimulação, caso não esteja vivendo isso procure logo um especialista para poder reverter o quadro.





sexta-feira, 1 de outubro de 2010

HOMOSSEXUALIDADE FEMININA

Existem várias teorias do porque uma pessoa é homossexual. Seja por influência ambiental, genética ou da formação psicológica; uma coisa é certa, ninguém opta por ser homossexual. Esse tipo de relação, de comportamento, é visto como uma orientação do desejo. Mas, esse conceito é recente, visto que somente em 1993, a Organização Mundial da Saúde deixou de considerar a homossexualidade como uma doença, passando a ser uma condição da personalidade humana. O Conselho Federal de Psicologia passou a condenar as promessas de tratamento para reverter a homossexualidade em 1999.
Picazio (psicólogo e psicoterapeuta, 1998) acredita que todos nós recebemos desde cedo uma carga muito grande de valores negativos em relação a pessoas com orientação homossexual. Por isso, acabamos por repetir os comportamentos preconceituosos para rebater algo que não queremos para nós. Essa atitude dificulta tanto a aceitação da diferença, como a própria auto-aceitação de uma pessoa que venha a se perceber homossexual, pois ela acredita que será condenada a ser tudo o que ouviu falar de ruim sobre os homossexuais.
A aceitação de casais homossexuais masculinos sempre foi maior, como se identifica na mídia escrita ou falada. Ao contrário, o preconceito contra o homossexualismo feminino ainda persiste na sociedade e nas leis que ainda fecham os olhos para sua existência.
Não temos a pretensão de determinar como se inicia a homossexualidade. Mais importante que procurar possíveis causas, é fazer com que a sociedade compreenda que a homossexualidade em si não é um mal e que o problema está na solidão,na exclusão e na marginalidade que ela provoca, nessas pessoas, pelo preconceito.
Nesta época em que vivemos, podemos dizer que a homossexualidade feminina “saiu do armário” (expressão usada por gays e lésbicas quando assumem publicamente serem homossexuais).
A expressão lesbianismo deriva de Lesbos, ilha grega que tinha como chefe uma poetisa de nome Safo. Esta musa escreveu versos que contam livremente o amor entre mulheres e, seus amores e paixões por sua companheiras ( seis séculos atrás). Daí os nomes safismo, sáfico, safista e lesbismo, lesbianismo, lesbiana, lésbica, passarem a ser usados como sinônimos de tribadismo (ato de uma mulher “roçar” em outra).
Longe de nós polemizarmos em relação à definição da homossexualidade feminina, pelo fato de que “ até hoje não surgiu nenhuma teoria que trate exclusivamente do lesbianismo. As mulheres homossexuais têm sido tratadas pelos pesquisadores como as mulheres são geralmente tratadas, como o segundo sexo.”(Charlotte Wolff).
Em meio a vários conceitos, penso serem dois mais coerentes. Lílian Federmam (1981) define o amor sáfico: “O lesbianismo descreve uma relação na qual duas mulheres trocam fortes emoções e afetos entre si. O contato sexual pode ser parte dessa relação num maior ou menor grau, ou pode estar inteiramente ausente”. Nesta mesma perspectiva, o “Grupo de Luta pela Libertação Lesbiana” de Barcelona (1981) aprofundou: “A lésbica não persegue o prazer sexual como finalidade única na relação com a companheira. Seu objetivo não é tanto o sexo, senão a busca de níveis profundos de comunicação, esferas de ternura, carinho e delicadeza. A essência do amor lésbico é a pura sensibilidade. Poder-se-ia dizer que a lesbiana sexualiza a amizade, pois a relação sexual nasce de um sentimento profundo que tem sua base no amor.”
Charlote Wolff bem definiu em seu livro – Amor entre mulheres – “...não é o homossexualismo, mas o homoemocionalismo, que constitui o centro e a própria essência do amor das mulheres entre si.”
O assunto Homossexualismo Feminino vem sendo apresentado na mídia no sentido de que se discutam o assunto para uma regulamentação da união homossexual. É imprescindível dar cidadania ao homossexual. Alguns países já possuem legislações nesse sentido, que normatizam essas uniões. Na Holanda já existe até lei para adoção de crianças por casais homossexuais - a adoção pode ocorrer desde que os parceiros estejam casados ou vivendo juntos. No Brasil só temos um projeto da Deputada Marta Suplicy no sentido de legalizar essas uniões, mas que muito tem que percorrer até sair das mesas dos dirigentes.

Um ponto importante a ser discutido e que fazem esses papéis não tramitarem é a existência dos preconceitos (mitos) mais relevantes:

1- Gays e Lésbicas são heterossexuais frustrados – FALSO – os homossexuais são pessoas que simplesmente têm um desejo natural por pessoas do mesmo sexo e que ficarão frustrados se não viverem esse desejo.

2- Homossexualidade é uma questão de opção – FALSO – a opção é a de viverem ou não, plenamente esse desejo, que é natural.

Em relação então, à união homossexual, Giddens (1993) a define como “relacionamentos puros”- que se constituem basicamente pelo compromisso (sem união civil, vínculo financeiro, filhos) e pela confiança total enquanto se amam e querem viver juntos. A problemática é a de se ter como base na sociedade a “família nuclear” que é a heterossexual, onde teríamos um homem e uma mulher, e as outras formas de família, as reconstituídas (em grande número atualmente com base no aumento dos divórcios e segundos ou terceiros casamentos), as monoparentais (que geram filhos sem pais ou mães) e as homossexuais.

Em relação à adoção de filhos por casais homossexuais femininos, um casal de homossexuais femininas, fizeram uma pesquisa com três casais observando dados importantíssimos nesse processo:

1- A definição sexual independe de a criação ter sido realizada por pais homo ou heterossexuais. Os pais homossexuais são mais atentos com os filhos no sentido de ensinarem a confiarem mais em si próprios e em seus sentidos, para que consigam não sofrer com os preconceitos que possivelmente venham a ser vítimas.

2- O grande papel de uma mãe formadora de uma família alternativa é mostrar aos filhos o quanto está feliz levando a vida da maneira que leva, e que sua relação é saudável e positiva.

3- Quanto mais natural for o comportamento dos pais em relação à família que estão inseridos, mais fácil para o filho compreender que pertence a algo natural e saudável.

4- A família é uma referência que vai permanecer por toda a vida do indivíduo. É fundamental que essa referência seja internalizada como algo positivo.

5- Não há divisão rígida de papéis entre as parceiras. O importante é a função dos pais como fomentadores da socialização da criança, de uma forma indiferenciada.

6- O papel dos pais como facilitadores dos filhos para lidarem com o preconceito : o importante é a verdade e a aceitação.
Essas famílias homossexuais femininas surgem numa tentativa de viver de maneira mais natural possível, não desejando mostrar que são iguais, pois não são, mas que poderão merecer respeito, direitos e espaço, pois se tratam apenas de diferentes formas de relações.
Mas, ainda fica uma questão: será que esses casais não estariam buscando a adoção de crianças, para serem mais aceitos, menos fora dos padrões, por formarem uma família chamada “alternativa” ou “diferente” ? Há realmente o desejo de ter filhos ou esse desejo é produzido pela necessidade de enquadramento no padrão familiar?
O assunto é delicado, amplo e necessita de discussões profissionais nos níveis sociais, legislativos e executivos para o crescimento da Sexualidade Humana Brasileira.



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aversão Sexual

Definição: aversão persistente ao sexo; asco e repugnância extrema diante das relações sexuais. Este é um problema que pode afetar tanto homens quanto mulheres. A aversão ao contato sexual pode chegar a se constituir numa fobia, quer dizer, um medo irracional que leva a pessoa a evitar ou a fugir de qualquer situação erótica para não cair em um estado de ansiedade que pode ser acompanhada por tremor, suor intenso, palpitações, falta de ar ou até mesmo em um estado psicológico próprio de uma pessoa aterrorizada, durante o qual é evidentemente impossível o prazer ainda que, em algumas situações, se consiga vencer o estado de pânico inicial, e se comportar com certa naturalidade durante a relação sexual.
As causas podem ser de diversos tipos, entre eles: episódios anteriores de violência sexual e/ou experiências sexuais traumáticas; situações de conflitos conjugais graves; (por exemplo: quando existe uma terceira pessoa) uma educação restritiva e/ou que transmite idéias errôneas ou sobrevalorizadas a respeito da sexualidade (ex: dor, imoralidade, perigo de ficar doente etc.). Em alguns casos se torna difícil identificar de forma clara qualquer dessas causas citadas acima, e a manifestação desta aversão podem até criar uma grande confusão no (a) companheiro (a), que pode não compreender a situação sentindo-se rechaçado, chegando, em ocasiões, a pedir a separação. Da mesma forma que em todas as disfunções sexuais, ambos os membros do casal se vêm afetados, porém o distúrbio sexual que resulta é mais difícil de compreender e compromete seriamente a relação do casal.



















domingo, 26 de setembro de 2010

O Advogado do Diabo

The Devil's Advocate
Lançamento: 1997 (EUA)
Direção: Taylor Hackford
Atores: Al Pacino, Keanu Reeves, Charlize Theron, Jeffrey Jones, Judith Ivey, Connie Nielsen
Duração: 145 min.
Gênero: Ficção


O "Advogado do Diabo" explora a velha receita da luta do bem e do mal como substrato para outros elementos pertinentes às relações parentais. Se o primeiro tema já borbulha no coração dos homens, a ambigüidade do caráter do herói que se apresenta será enfatizada com a impossibilidade de integrar suas heranças genéticas onde bem e mal serão implantados (só no filme, é claro).
O filme propõe duas opções de conduta mutuamente exclusivas, e vai mostrando que nenhuma delas é viável, como não poderia deixar de ser, por se tratarem de aspectos isolados da personalidade humana: a ‘carolice’ de um garoto bem comportado é tão bobo diante das possibilidades de desenvolvimento da personalidade (na linguagem hollywoodiana, isto é apresentado como sucesso profissional e financeiro, infelizmente), quanto uma ‘satanice’ extremamente egocêntrica.
A resultante de duas forças deixa de existir se um de seus vetores é anulado (se o ‘diabo’ do filme conhecesse um pouco de física, não teria tido aquela reação apoteótica, literalmente dantesca, quando o ‘filho’ tomba fulminado). Claro que aí não teríamos as cenas fantásticas que se sucedem. Mas resta um outro recurso cinematográfico que devolve a coerência do enredo: transportar todo o drama para o universo interno do nosso herói – um jogo de forças internas avassaladoras, que se desencadeiam na tomada de uma única decisão, e que se processam num piscar de olhos e quando ele resolve olhar para si mesmo (não podemos esquecer que ele estava no banheiro do tribunal, diante do espelho).
A beatice da mãe e a ambição megalomaníaca do pai estão internalizadas no filho. A porta de entrada não foi somente os genes, como é explicitado no final, o pai estava acompanhando-o e influenciando-o todo o tempo de sua vida, ou poderíamos dizer, durante a formação de sua personalidade. Portanto é de se esperar que estas influências o acompanhem pelo resto da vida e somente deixem de atuar, isoladamente, quando forem adequadamente integradas (costurar este enredo nas nossas vidas com seus múltiplos elementos constitutivos parece ser o grande desafio de cada um).
Daí, a derradeira conclusão: enquanto não houver a integração entre os dois vetores que concorem para a definição de identidade do filho ele será eternamente tentado por um de seus elementos constitutivos primordiais (traduzidos no último diálogo que tem com o repórter pela oposição entre seu senso de justiça, ou melhor "um advogado com crise de consciência", versus seu narcisismo que justifica o "pecado preferido da vaidade").
Feitas estas considerações podemos elencar alguns aspectos interessantes que as justificam:

• A dualidade mãe-pai, também se repete na dicotomia bom/mal, sombra/luz, subterrâneo (metrô)/ ruas, muquifo onde mora Moyés/apartamentos alto padrão, prisão/liberdade, manipulação/livre-arbítrio...

• A mãe traduz o amparo, o acolhimento, o suporte afetivo, enquanto o pai (superestimado pela obviedade do personagem) traduz a aventura, a ousadia, a tensão, e muito propriamente colocado a personificação do "falo".

• Enquanto a mãe gera, nutre na "primeira infância", é afetiva, o pai conversa, racionaliza, leva para passear, faz o papel de herói. Aliás, muito significativa a cenas dos dois no topo do edifício e nas ruas de Chinatown.

• O processo de individuação aparece quando o filho "percebe" a existência do pai e "abandona" a mãe. Num primeiro momento ele é totalmente dependente, mas também tem os seus dias de adolescência, expressando toda sua revolta contra ambos os pais e na busca de seu próprio caminho. Ele atinge a ambos, sacrificando a si mesmo.

• A disputa entre a mãe e o pai pelo filho aparece todo o tempo, traduzindo a oposição destas forças enquanto elementos internalizados.

• A perpetuação de certos traumas através de gerações, mais propriamente explorados em fábulas e mitos também aparece em passant quando o "Diabo" menciona sua orfandade em relação a Deus. Claro que a história vai se repetir: tendo abandonado o "Pai", também será abandonado pelo filho. Sua auto suficiência será reproduzida no filho que também não precisará mais dele.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As Cores do Sexo



Como as cores podem influenciar e qual a melhor maneira delas serem utilizadas no ato sexual. Calor, suor, pupilas dilatadas. A pulsação aumenta, os batimentos cardíacos aceleram. O sangue, que parece que vai sair pelos poros, corre nas veias até terminar em um único instante curto de prazer e gozo. Êxtase total. Os corpos quentes e suados agora permanecem inertes na cama, soltos, saboreando o momento... E a pele vermelha do calor daquele instante vai retomando sua cor natural, crua, nua, esperando que mais uma vez seus tons mudem em busca de um novo momento de prazer. Desde que a vida existe, as cores estão no universo, traduzindo em seus tons mais variados as formas de comunicação. Nas folhagens das plantas, nas pétalas das flores, nos pássaros que inflam seus peitos coloridos em busca das fêmeas, nos animais que mudam pele e cor no ritual do sexo. Por que seria diferente nos homens? Não é possível ao homem mudar de plumagem ou inflar um peito colorido, mas alguns sinais cromáticos podem ser vistos na pele quando está excitado. É possível também usar as cores como um elemento afrodisíaco de aproximação e comunicação. Algumas cores possuem um forte apelo erótico, tanto psicologicamente como fisiologicamente.

As principais são: o vermelho e o violeta (ou roxo) que influenciam sexualmente através de associações e reações cromáticas e por um conjunto sinestésico, (percepção dos 5 sentidos juntos), que pode auxiliar no momento do ato ou na preparação do ritual sexual. O vermelho é considerado uma cor afrodisíaca feminina, ou seja, possui a capacidade de fazer com que os homens se sintam estimulados sexualmente. Já o violeta ou roxo, é afrodisíaca masculina, faz a mulher se sentir estimulada. Essas reações independem da pessoa gostar ou não de uma cor. Qualquer mulher se estimula com o violeta, mesmo que a odeie. O mesmo ocorre com os homens em relação ao vermelho. Usar algum detalhe nessas cores pode fazer com que uma pessoa se sinta atraída por outra ou, no caso de já existir um relacionamento, que alguns momentos se tornem mais quentes. Já o uso exagerado pode surtir efeito contrário ou desestimulador. Na criação de um ambiente erótico e sensual que estimule o casal, devemos usar ambas as cores em detalhes da decoração e do ambiente como: roupa de cama em um tom pastel como bege ou cinza claro, com detalhes em vermelho ou violeta. A decoração do ambiente também pode possuir elementos nessas cores como: um vaso de flores, um quadro, uma luminária. O importante é saber que o uso de um lençol totalmente vermelho não terá um melhor resultado somente porque o espaço ocupado pela cor é maior; o que faz a cor ter um efeito mais forte é o seu uso subliminar, ou seja, elas devem agir e aparecer de maneira quase que imperceptível conscientemente. De um modo pessoal, as cores podem aparecer em detalhes da roupa ou das lingeries. Na mulher, um batom, um esmalte ou um brinco vermelho pequeno funciona mais do que toda uma roupa vermelha. Nos homens, uma gravata, um detalhe na blusa, uma listra, um bordado, um detalhe na cueca também são mais eficientes do que uma camisa toda violeta. Para completar o clima sensual e erótico, esse conjunto pode ser reforçado pelo uso das associações sinestésicas dessas cores que são: para o olfato aromas doces e fortes como qualquer perfume afrodisíaco; na audição, sons com uma forte marcação de fundo, semelhante aos batimentos cardíacos, como no Bolero de Ravel, ritmos como tangos de Astor Piazzolla, qualquer som sensual como o de um sax, mas sempre instrumentais; e para o paladar, sabores fortes e picantes. Com isso, a cor exerce uma influência completa em que todos os cinco sentidos são afetados. Algumas outras cores podem ser usadas em um momento de relaxamento entre o casal, como o verde ou lilás, sempre em tons claros. E se a idéia é uma relação com bom-humor, uma pitada de laranja ajuda, já que é uma cor que levanta o astral. Mas evite sempre o amarelo, que tenciona demais o sistema nervoso, o azul, porque relaxa em excesso, e o branco que, por ser a junção de todas as cores, pode causar inquietação. Em posse dessas funções e reações cromáticas podemos até camuflar, aumentar ou diminuir sensações, mas, a tonalidade que nossos corpos apresentam no momento de prazer e gozo total não pode ser pensada, fingida ou planejada. Portanto, uma pele enrubescendo, uma pupila dilatando, reforçando suas cores e vasos sangüíneos, os lábios mais rubros e as extremidades do corpo mais avermelhadas, são sinais de desejo. Observe esses sinais, junte a eles um pouco mais de cor e obterá momentos inesquecíveis de prazer.