"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







sábado, 7 de novembro de 2015

O Trauma Nupcial é para Todos.





Não sou Freudiana, mas certa vez me deparei com a seguinte frase: 

"O primeiro trauma sexual se adquire na noite de núpcias"

Não demorou muito para que eu visse em que ponto a noite de núpcias seria traumática, também para os homens.
Com relação às mulheres virgens, não é difícil de entender todo o pavor desta noite tão importante. 
Muitas vezes, esse trauma começa dentro de casa ou no caso de religiões ortodoxas. A sociedade também colabora para que não seja um mar de flores esta noite tão especial. Historicamente falando, isso vem de séculos datados, (começou no século 18), a partir do conhecimento do que as pessoas faziam e como era tratado dentro de casa e pela igreja que sempre foi um pilar forte e exigente diante das pessoas.

O medo de sentir dor: por exemplo, é a primeira coisa que é encontrado nos relatos dessas mulheres que estão prestes a se casar.
Vai doer? Vai! Não vou mentir, mas é uma coisa suportável, uma pequena ardenciazinha, um desconforto, pois afinal de contas é um local sensível, intocado, que nunca foi ferido ou cortado, assim como um dedo ou uma perna, enfim. 
Na verdade, essa dor é também proveniente da tensão nervosa, o medo, a ansiedade, pensamentos embaralhados onde isso colabora com que o corpo não relaxe, a vagina se contraia mais e mesmo com a insistência e paciência do homem, a mulher vai sentir muito mais dor, as pernas se fecham e ai começa o terror.

Medo de ser rejeitada: Esse medo é também muito encontrado quando a mulher insegura de achar que não será suficientemente boa na cama para o esposo, que não conseguirá satisfazer suas vontades.
Bem, pra inicio de conversa, vc é virgem, não sabe de nada, uma tábula rasa. Seu esposo vai lhe ensinar tudo ou pelo menos parte, se assim vc desejar o que ele sabe.  Irá explorar áreas de prazer, onde algumas vezes transparecerá vergonha, encabulação, medo de fazer errado (a mulher). A rejeição, aparece quando o casal não se entende e o homem arrogante não tem capacidade de ajudar a esposa, impaciente, machista etc. Reclamar é muito fácil, mas ensinar é um campo de muita paciência e gosto. 
Por isso, quando escuto alguns homens que dizer que sua parceira é "mais ou menos na cama", venho logo com o discurso:

" Ela não é ruim na cama ou mais ou menos, é você que não soube ensinar tudo o que sabe ou é inexperiente e impaciente. A mulher é como uma esponja, ela absorve tudo o que está a sua volta. Se vc ensinar sobre o prazer corporal, ela irá tentar fazer até acertar. Então, se a sua esposa não é boa de cama a incompetência é de quem ensina".

Não conseguir dar prazer: Como citei acima, se o homem for paciente, compreensivo e inteligente, ele irá ensinar o que sabe para a esposa para o prazer de ambos. A mulher a priori, não precisa ter toda essa carga emocional, ela precisa estar atenta e aproveitar o momento.

Não ter um corpo atraente: Por mais que as roupas tampem o corpo, o homem não é cego e sim, observador. Se ele está casando com você, o corpo, a inteligencia, a amizade, relação de afeto, amor, foram coisas que entraram no quesito: Escolher esposa, mãe dos meus filhos. Atração sexual, aparece desde o primeiro momento em que as pessoas se conhecem, isso é fato. Tudo o que você pode fazer é, continuar sendo atraente para o seu esposo, saiba como e siga.

Grande parte de situações assim acabam ocorrendo as disfunções sexuais, incompatibilidade, não consumação do ato, anulação do casamento etc. 
As disfunções são na maioria das vezes psicológicas, a partir do momento em que mesmo depois da noite de nupcias o ato ainda não seja consumado, tem de se fazer uma análise do problema com o ginecologista, primeiramente. Após isso, o encaminhamento ao psicólogo especialista em sexologia. 

Sobre os homens, eu também observo uma carga emocional muito grande neste momento tão importante.
Medo de falhar, medo dela não gostar, tem que ter um ótimo desempenho, tem que ser paciente, tem que se mostrar homem.
Isso é muito proveniente na família e na sociedade, que ensinam q o homem tem de ser potente, forte, estar sempre pronto, não pode falhar etc. 
Essa carga toda também se transforma em medo e ansiedade, fora que ele tem der ser muito mais para sua esposa (macho, viril, forte), tem que mostrar serviço.
Muitos casos também de disfunções sexuais começam assim, inclusive também observando que a timidez, auxiliar a piorar a situação.

Desde que o mundo é mundo essas questões existem, mas nunca fomos capazes de encontrar um fundamento do por que isso acontece na grande maioria. São situações que remetem desde nossa infância e isso nos torna adultos traumatizados.

Foquei mais na virgindade, mas há casos também que, mesmo ter sido feito algo antes de se casar, tanto o homem e a mulher que já possuem uma certa experiencia, esses traumas também podem aparecer. às vezes fico pensando, que esse momento é tão importante após a oficialização do casamento, que mesmo assim a ansiedade fica fantasmagorizando as pessoas. Isso pode acontecer.

Mente livre, foco, confiança, segurança, paciência, amor e compreensão, são fontes importante para que não aja traumas. Basta trabalhar isso bem na sua cabeça!
Aproveite! Permita-se a ser feliz!




quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Assexuados




Classifico como uma patologia. Concordo com o psicólogo citado, mas tb acrescento uma ortodoxia familiar e religiosa com relação não sentir prazer ou desejar o outro. Existem muito casos tb onde há uma falha no sistema hormonal específico (são 7 hormônios sexuais que classificam disfunções ou doenças em casos físicos).
Sou a favor de um tratamento com um psicólogo/sexólogo, endocrinologista e tb ginecologista/urologista.
Em alguns casos é psicológico em outros, fisiológico e há tb os mistos, é interessante ser avaliado do porquê a pessoa tem essa classificação como escolha de vida.
Já tratei gente assim e o caso foi puramente situação de ortodoxia. Depois de um tratamento psicológico, visitas aos médicos específicos, a pessoa começou a sentir interesse, coisa q ela não entendia pq tinha essa falta de interesse, se era algo que ela tinha muita curiosidade.
Desculpe, isso não é frescura de uns, mas casos importantes a serem analisados.



http://delas.ig.com.br/amoresexo/2015-10-28/prefiro-pizza-a-sexo.html

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entrevista da Revista O Flu - Dia do Sexo

Olá, boa noite a todos!

Lembrei que fiz uma nova entrevista para a Revista O Flu, de Niterói - Rj e esqueci de postar aqui.
Então, eis aqui ela!
Espero que gostem!

Bjs

http://www.ofluminense.com.br/pt-br/revista/dia-do-sexo


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

DIA DO PSICÓLOGO!!

São 5 anos, entre livros, apostilas, mestres, provas, trabalhos, resenhas, testes, laboratório, estágios...
Acordando cedo e dormindo tarde.
Tem uns com filhos, marido/esposa, outros moram só, com amigos ou desconhecidos ou com a família.
Uns trabalham no meio da faculdade, uns pagam a própria.
Ao fim disto, um título de ouvinte, estudioso, atencioso, sincero, transparente, que sabe dar o ombro, a mão e um sorriso na medida certa...Na hora certa.
Há quem dá valor, outros acham que é um bate papo para ganhar dinheiro fácil.
Só quem vive uma dor sabe nos dar o valor e cabe a nós sermos humanos o bastante para ajudar, encaminhar, "dar uma vela", faze-lo brilhar.
Profissão fácil? Claro que não!!
Lutamos como qualquer pessoa que sai de um sonho para na realidade ter seu lugar a sol.
Profissão bonita? Sim. E sabe por quê?
Porque além de ajudarmos os outros que necessitam de apoio, nosso amor e dedicação, fazemos com que a beleza dela fique ainda mais evidente, vibrante.
Psicólogos são flores em um grande campo iluminado pelo sol da manhã, onde borboletas, abelhas, joaninhas e passarinhos chegam até nós para conseguir seu necessário, sua energia vital, seu enlevo, sua satisfação.
Ser psicólogo é um caminho que gera a melhor coisa aos olhos e ao coração dele próprio: Saber dar aquilo que o outro precisa para viver bem consigo e o mundo a sua volta.
Feliz dia do Psicólogo aos meus queridos amigos, colegas e mestres!
Ps: Desculpe a demora para felicitar, mas fui ajudar algumas pessoas a viverem bem, longe dos males do âmago e buscarem sua felicidade.
Bjs

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Deixa Isso de Lado e Viva O Que Vc Leva para a Cama!!!



O que as pessoas precisam deixar realmente de lado são:
O tamanho do pênis não é encarregado do prazer (tamanho não é documento). Os homens se queixam de seus membros e as mulheres ocasionalmente também, mas isso por intermédio da queixa masculina, pq na maiorias dos casos a mulher não liga para esse tipo de coisa.
A primeira vez dói. Bem, só dói mesmo se a menina estiver super tensa, nervosa pois, a musculatura interna da vagina se contrai, logo, óbvio que vai doer. Fora as preliminares, que os rapazes fazem são mais ligados ao fato do pênis estar ereto, alguns são pacientes e atenciosos e trabalham a região para ter uma lubrificação adequada.
O desempenho sexual de ambos. A primeira vez de um casal sempre é complicado, (sendo um virgem ou não). É a primeira vez, ponto. Ninguém fica 100%, sempre rola medo, indecisão, dor, incômodo, posições inadequadas para um ou outro e etc.
O pior habito é pensar que o outro não vai gostar e sair fora da relação. Acho que isso só pode acontecer quando há outras vezes ou alguma incompatibilidade de gêneros e gênios (rs). O homem tb fica nervoso, pois não é só o desempenho que está em jogo, é a idéia de proporcionar prazer, se mostrar aquilo que a mulher deseja (atenção, paciência, carinho). A mulher idém, além da idéia de dor. Então, o ideal e deixar se permitir, aproveitar o momento. Esqueça a idéia do melhor ou pior que isso não tem mais, permita-se a viver bem a relação.
Medo de brochar, medo de não conseguir dar prazer, são coisas naturais, acontece com a maioria e não é para se envergonhar. Se não conseguiu, tente novamente, melhore a preliminar, mas isso tb tem que partir de ambos. Não é só um se esforçar e o outro ficar olhando. A relação é a dois, então, a dois se faz algo melhor.
As fantasias sexuais são um problema, pois o homem é o que mais trabalha isso. A mulher, por anos a fio foi proibida e com isso vem a idéia de ser comparada a uma devasa. Todos tem o direito de criar algo legal para a relação. Sabe para que serve as fantasias? Para a rotina não vencer. Por isso que sou sempre a favor de muita conversar e muita troca de idéias na relação para que não haja problemas, dúvidas e medos.
Mulher larga ou apertada. Isso é uma questão que ambos se queixam, mais até os homens. Mas isso depende do corpo da mulher e também do grau de excitação. Existem casos em que a mulher está super excitada e a musculatura do canal dilata e existem outras que aperta. Os homens acham que a mulher larga teve muitos parceiros, por isso é assim e não. Desculpe, mas isso é machismo do passado, no tempo dos nossos bisavôs.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Libido e Desempenho Sexual.



Vi isso hoje no site do IG junto com o Jornal O Dia. 

Mas tenho minhas ressalvas sobre o assunto.
Não vou dizer que é bom ou ruim pois, não conheço ninguém ainda que experimentou.
Não gosto de usar medicamentos a não ser que o caso seja misto (psicológico e fisiológico) e eu tenho de indicar um endocrinologista ou urologista. Isso após um exame de sangue com os principais hormônios sexuais existentes, vendo que a libido está em baixa.
Sou a favor de métodos naturais, onde o paciente fazendo direitinho como o sexólogo indica e tendo força de vontade, a chance de haver uma melhora gratificante é bem grande em pouco tempo.
Procure um sexólogo em casos de falta de libido, impotência, ejaculação precoce, dispareunia, vaginismo, ejaculação retardada e anorgasmia.
Não tenha vergonha, pense no seu bem estar e no do seu paceiro (a).



http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-08-14/metodo-natural-aumenta-a-libido-e-o-desempenho-sexual.html

domingo, 8 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA NA REVISTA O FLU

Bom dia, caros leitores!

Sei que estou muito sumida por aqui, nada de artigos, listas ou algo que possa ser de bom grado, mas sinceramente ando sem idéias, desgastada pelos afazeres domésticos e profissionais.
Preciso retorna ao meu ofício de blogueira, mas por enquanto não tenho muito para oferecer.
Fui entrevistada pela Revista o Flu, de Niterói sobre o tema: Eu resolvi Esperar.

Espero que gostem!
Bjs,
Lilian


http://www.ofluminense.com.br/editorias/revista/eu-escolhi-esperar

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

DINFUNÇÕES SEXUAIS

    Uma Disfunção Sexual caracteriza-se por uma perturbação nos processos que caracterizam o ciclo de resposta sexual ou por dor associada com o intercurso sexual. O ciclo de resposta sexual pode ser dividido nas seguintes fases:
1. Desejo: Esta fase consiste de fantasias acerca da atividade sexual e desejo de ter atividade sexual.
2. Excitação: Esta fase consiste de um sentimento subjetivo de prazer sexual e alterações fisiológicas concomitantes. As principais alterações no homem consistem de tumescência e ereção peniana. As principais alterações na mulher consistem de vasocongestão pélvica, lubrificação e expansão vaginal e turgescência da genitália externa.
3. Orgasmo: Esta fase consiste de um clímax do prazer sexual, com liberação da tensão sexual e contração rítmica dos músculos do períneo e órgãos reprodutores. No homem, existe uma sensação de inevitabilidade ejaculatória, seguida de ejaculação de sêmen. Na mulher, ocorrem contrações (nem sempre experimentados subjetivamente como tais) da parede do terço inferior da vagina. Em ambos os gêneros, o esfíncter anal contrai-se ritmicamente.
4. Resolução: Esta fase consiste de uma sensação de relaxamento muscular e bem-estar geral. Durante esta fase, os homens são fisiologicamente refratários a outra ereção e orgasmo por um período variável de tempo. Em contrapartida, as mulheres podem ser capazes de responder a uma estimulação adicional quase que imediatamente. Os transtornos da resposta sexual podem ocorrer em uma ou mais dessas fases. Sempre que mais de uma Disfunção Sexual estiver presente, todas são registradas. Os conjuntos de critérios não fazem qualquer tentativa de especificar uma freqüência mínima ou faixa de contextos, atividades ou tipos de encontros sexuais nos quais a disfunção deve ocorrer. Este julgamento deve ser feito pelo clínico, levando em consideração fatores tais como a idade e experiência do indivíduo, freqüência e cronicidade do sintoma, sofrimento subjetivo e efeito sobre outras áreas do funcionamento. As palavras "persistente ou recorrente" nos critérios de diagnóstico indicam a necessidade deste julgamento clínico. Se a estimulação sexual é inadequada em foco, intensidade ou duração, não é feito o diagnóstico de Disfunção Sexual envolvendo excitação ou orgasmo.
Subtipos
          Os subtipos são oferecidos para indicar o início, contexto e fatores etiológicos associados com as Disfunções Sexuais. Se múltiplas Disfunções Sexuais estão presentes, os subtipos apropriados para cada uma podem ser anotados. Estes subtipos não se aplicam a um diagnóstico de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral ou Disfunção Sexual Induzida por Substância. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar a natureza do início da Disfunção Sexual:
Tipo Ao Longo da Vida. Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está presente desde o início do funcionamento sexual.
Tipo Adquirido. Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual se desenvolve apenas após um período de funcionamento normal. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar o contexto no qual a Disfunção Sexual ocorre:
Tipo Generalizado. Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual não está limitada a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros.
Tipo Situacional. Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está limitada a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros. Embora na maior parte dos casos as disfunções ocorram durante a atividade sexual com um parceiro, em alguns casos pode ser apropriado identificar disfunções que ocorrem durante a masturbação. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar os fatores etiológicos associados com a Disfunção Sexual: Devido a Fatores Psicológicos. Este subtipo aplica-se quando fatores psicológicos supostamente desempenham um papel importante no início, gravidade, exacerbação ou manutenção da Disfunção Sexual, e condições médicas gerais e substâncias não exercem qualquer papel na etiologia da Disfunção Sexual.
Devido a Fatores Combinados. Este subtipo aplica-se quando 1) fatores psicológicos supostamente desempenham um papel no início, gravidade, exacerbação ou manutenção da Disfunção Sexual e 2) uma condição médica geral ou uso de substância também contribui, supostamente, mas não basta para explicar a Disfunção Sexual. Se uma condição médica geral ou uso de substância (inclusive efeitos colaterais de medicamentos) é suficiente para explicar a Disfunção Sexual, pode-se diagnosticar Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral e/ou Disfunção Sexual Induzida por Substância.
Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero
          O discernimento clínico acerca da presença de uma Disfunção Sexual deve levar em consideração a bagagem étnica, cultural, religiosa e social do indivíduo, que pode influenciar o desejo sexual, as expectativas e atitudes quanto ao desempenho. Em algumas sociedades, por exemplo, o desejo sexual por parte da mulher recebe menor relevância (especialmente quando a fertilidade é a preocupação principal). O envelhecimento do indivíduo pode estar associado com uma diminuição do interesse e funcionamento sexual (especialmente em homens), mas existem amplas diferenças individuais nos efeitos da idade.
Prevalência
          Existem muito poucos dados epidemiológicos envolvendo a prevalência das várias disfunções sexuais, e esses mostram uma variabilidade extrema, provavelmente refletindo diferenças nos métodos de avaliação, definições usadas e características das populações amostradas.
Diagnóstico Diferencial
          Se o clínico considera que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente pelos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral, o diagnóstico é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. Quando se supõe que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente pelos efeitos fisiológicos de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina, o diagnóstico é de Disfunção Sexual Induzida por Substância. Cabe ao clínico investigar atentamente a natureza e extensão do uso de substâncias, inclusive medicamentos. Os sintomas que ocorrem durante ou logo após (isto é, em 4 semanas) a Intoxicação com Substância ou após o uso de medicamentos podem ser especialmente indicativos de uma Disfunção Sexual Induzida por Substância, dependendo do tipo ou quantidade da substância usada ou duração do uso. Se o clínico determinar que a disfunção sexual se deve tanto a uma condição médica geral quanto ao uso de uma substância, podem ser dados ambos os diagnósticos (isto é, Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral e Disfunção Sexual Induzida por Substância). Um diagnóstico de Disfunção Sexual primária com o subtipo Devido a Fatores Combinados é feito quando se presume o papel etiológico de uma combinação de fatores psicológicos e uma condição médica geral ou substância, mas nenhuma etiologia isolada é suficiente para explicar a disfunção. Se o clínico não consegue determinar os papéis etiológicos dos fatores psicológicos, de uma condição médica geral e do uso de uma substância, diagnostica-se Disfunção Sexual Sem Outra Especificação. O diagnóstico de Disfunção Sexual também não é feito se a disfunção é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., se a redução do desejo sexual ocorre apenas no contexto de um Episódio Depressivo Maior). Entretanto, se a perturbação no funcionamento sexual antecede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente, pode ser feito um diagnóstico adicional de Disfunção Sexual. Em geral, se uma Disfunção Sexual está presente (por ex., Transtorno da Excitação Sexual), Disfunções Sexuais adicionais também estarão presentes (por ex., Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo). Nesses casos, todos os transtornos devem ser diagnosticados. Um Transtorno da Personalidade pode coexistir com uma Disfunção Sexual. Nestes casos, a Disfunção Sexual deve ser registrada no Eixo I, e o Transtorno da Personalidade, no Eixo II. Se uma outra condição clínica, como Problema de Relacionamento, está associada com a perturbação no funcionamento sexual, a Disfunção Sexual deve ser diagnosticada, e a outra condição clínica também é anotada no Eixo I. Problemas ocasionais com o desejo sexual, excitação ou orgasmo que não são persistentes ou recorrentes ou não são acompanhados por acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados como Disfunções Sexuais.