"O amor, o conhecimento e o trabalho, são fontes de nossas vidas. Deveriam também governá-los". - Wilhelm Reich







quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reflexões Sobre o Amor

O que poderíamos encontrar também em alguns artistas do século passado, que de algum modo falam de amor? Mesmo que sejam para brincar com o tema.


“O amor dura enquanto o dinheiro dura.” Willian Caxton, gráfico inglês.

“A credulidade no amor é a mais fundamental fonte de autoridade”. Sigmund Freud, psicanalista austríaco.

“Amor é como vinho barato... leva-nos às estrelas, mas deixa-nos com a ressaca do amanhã”. Chirs Garrat, cartunista inglês.

“Amor é o que acontece quando um homem e uma mulher não se conhecem”. W. Somerset Maugham, escritor e dramaturgo inglês.

“Falai baixo, se falais de amor”. William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês.

“A suprema felicidade da vida é a convicção de que nós somos amados”. Victor Hugo, poeta, novelista e dramaturgo francês.

“Quando o amor nos visita, a amizade se despede”. Marquês de Maricá, escritor e estadista brasileiro.

“O flerte é a aquarela do amor”. Paul Bourget, filósofo francês.

“A duração de nossas paixões depende tão pouco de nos quanto a duração de nossa vida”. La Rouchefoucauld, autor clássico francês.

“O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor”. La Bruyère, escritor satírico e moralista francês.

“O que não temos, o que não somos, o que nos falta, eis os objetos do desejo e do amor”. Platão, filósofo grego.

“Com o amor não se brinca”. Alfred de Musset, escritor e dramaturgo francês.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Falta Desejo, Doutor!!


A falta de desejo sexual é um problema que afeta mais mulheres do que se imagina. Muitas delas ficam angustiadas por não conseguirem satisfazer o parceiro e relacionam a perda do desejo com o desgaste do relacionamento. O que elas não se dão conta ou muitas vezes não sabem, é que problemas físicos e psicológicos também podem afetar a libido e podem ser as causas do comportamento de virar para o lado e dormir na hora da intimidade. Alguns detalhes como auto-estima elevada, mente relaxada e conhecimento do próprio corpo podem fazer toda a diferença.

O que causa a falta de desejo sexual feminino?

Na maioria das vezes, a origem do desinteresse é psicológica. A insatisfação com a vida pessoal, o estresse por causa do trabalho, contas para pagar, tensão, preocupação com os filhos e até mesmo medo do desempenho sexual e o comportamento do parceiro podem afetar o desejo feminino. Além dos fatores emocionais, a falta de desejo feminino pode ser causada por alterações hormonais de testosterona, responsável pelo apetite sexual e o estrogênio, hormônio básico da mulher. As oscilações de estrogênio durante o ciclo menstrual e após a ovulação deixam algumas mulheres mais sensíveis. Também há relação entre menopausa e desejo sexual. Na menopausa o problema pode ser mais crítico, é a fase em que o corpo da mulher para de fabricar o estrogênio e há mais chances de surgir a depressão, que acaba com o desejo sexual.

Como recuperar o desejo sexual?

O primeiro passo é conversar com seu ginecologista para checar se a falta de desejo sexual está associada somente a preocupações externas ou se existe um problema orgânico envolvido. Com o diagnóstico do médico é possível resolver o problema, existem tratamentos para recuperar o interesse pelo sexo. Em alguns casos, somente o uso de medicação pode ajudar bastante. É possível também repor através de remédios os hormônios que o corpo da mulher deixa de produzir naturalmente.

Quando seu organismo está saudável e suas emoções equilibradas, você se sente mais disposta e o desejo sexual reaparece. Outra forma de resolver o problema é tentar estabelecer um diálogo aberto com seu companheiro, com bastante sinceridade. Tente também deixar o estresse e as preocupações de lado por alguns momentos e seja feliz, permita-se desfrutar de momentos de intimidade.

Falta de desejo sexual na gravidez

Com a gravidez, o corpo se transforma e o desejo sexual também. Muitas mulheres ficam inseguras, acham que não são mais atraentes para o parceiro e acabam deixando o sexo de lado durante a gestação. Outra dúvida que afeta a vida sexual das futuras mamães é se o ato pode machucar o bebê. Na verdade isso não passa de um mito, manter as relações sexuais durante a gravidez é muito saudável. Algumas posições podem ser incômodas por causa da barriga, mas o casal deve experimentar diversas formas, até encontrar a mais confortável. A prática só deve ser evitada se a mulher tiver complicações na gravidez, como sangramentos, por exemplo.

A falta de desejo é uma das disfunções mais frequentes e chega a acometer entre 15 a 34% das mulheres. Também é chamada de perda ou diminuição da libido.

Tem diversas causas, entre elas as mais comuns são alterações hormonais provocadas por uso de diversos medicamentos (ex: anticoncepcionais), parto, amamentação, menopausa e disfunções hormonais.

Outra causa muito comum é o uso de antidepressivos.

Outras causas estão relacionadas ao stress da vida diária, a rotina sexual do casal em que tudo é sempre igual, ao cansaço físico e mental.

Ainda existem outras causas relacionadas a diversas doenças orgânicas, como infecções e problemas genitais que provocam desconforto ou dor à relação sexual, reduzindo o interesse pelo sexo, e também relacionadas ao uso de drogas, álcool e cigarro.

Muitos casais acham que esse sintoma é falta de amor, mas na maioria das vezes isso não é verdade. Sexo não deve ser confundido com amor, que é um sentimento humano muito mais profundo que o sexo. A solução passa por uma consulta com o ginecologista para que este possa avaliar as causas e, se for o caso, encaminhar o casal para o tratamento mais eficaz.

Muitas mulheres se queixam de que não conseguem sentir prazer na hora da relação sexual e fala que não sente nenhum pouco a vontade com isso. Mas, o que os homens devem saber é que as mulheres não têm um botão de liga e desliga, pois na hora do prazer elas necessitam de uma combinação de vários detalhes que fazem toda a diferença para as mulheres, mas que os homens nem sequer percebem. A mulher antes mesmo de entrar em ação necessita estar com a auto-estima elevada, estar com a mente tranqüila, ter um bom conhecimento do próprio corpo e não estar preocupada. E, além disso, tem uma imensa quantidade de hormônios e de diversas substâncias químicas que entram em ação e também o parceiro deve estar dedicado e estar disposto a estimular os pontos estratégicos femininos. Os fatores psicológicos e orgânicos servem como uma espécie de combustível para acender o prazer feminino na hora da relação sexual e os hormônios femininos como o estrogênio e também os masculinos como a testosterona tem um papel muito importante para que tudo isso ocorra da melhora maneira possível. Mulheres que sentem dificuldade em sentir prazer durante as relações sexuais possuem um problema que os ginecologistas chamam de desejo hipoativo e isso é mais comum do que parece. Mas, alguns cientistas estão próximos das soluções para que o termômetro do sexo volte a funcionar normalmente. Uma das novidades é o flibanserin, o qual é uma droga que foi desenvolvida em laboratório, a qual poderá ser a primeira pílula que tem a capacidade de estimular o apetite sexual feminino, porém ainda não tem resultados definitivos. Porém, ela é bem diferente das pílulas masculinas, as quais agem na hora, o flibanserin leva de seis a oito semanas para produzir os efeitos. Com isso as mulheres irão instigar o interesse sexual e terão uma melhor relação amorosa por conta do prazer. A depressão é outro problema que faz com que quase 40% das mulheres tenham a produção da libido abaixo de zero e as oscilações de estrogênio durante o período menstrual também tem culpa e a ovulação também às vezes é culpada pela falta de prazer. Esses fenômenos acabam com a concentração de serotonina e daí as mulheres sentem aquela tristeza e a atração por seu parceiro não passa de uma mera lembrança do passado. E para não acabar por ai aparece a fase crítica da vida de uma mulher, a menopausa, onde os ovários não produzem mais estrogênio e a depressão aparece e acaba com a produção de libido. Todos os remédios voltados para a melhora do prazer tanto feminino quanto masculino atua no nosso cérebro na parte os mora as emoções e a partir disso afetam a vida sexual das pessoas. Outro remédio voltado para a mesma área do flibanserin é a desvenlafaxina, a qual é um antidepressivo que acaba de chegar ao Brasil. A desvenlafaxina não atua no nosso cérebro e sim acaba com a depressão, pois regula os neurotransmissores de serotonina de maneira bem mais natural que diversos remédios que estão no mercado. Quando a produção de estrogênio diminui a mulher sofre com o ressecamento vaginal e isso acarreta em dores na hora da relação sexual e por causa disso a mulher não sente vontade e muito menos prazer na hora da relação amorosa. O estrogênio também melhora a dilatação dos vasos sanguíneos e com isso melhora a irrigação sanguínea nos órgãos genitais e proporciona mais prazer. Mas, para mulheres que possuem esses problemas existem géis a base de óxido que ajudam na excitação e preserva a umidade vaginal. Há também os adesivos de testosterona que só podem ser utilizados com prescrição médica. Estresse, ansiedade e baixa auto-estima interferem e muito na hora do prazer e para isso o ideal é fazer uma psicologia, pois ela ajuda a incentivar a pessoa a conhecer melhor o seu próprio corpo para que a insegurança e os conflitos fiquem para trás. Se o seu prazer não é mais o mesmo procure o seu médico ginecologista e ele fará um check-up em tudo e a partir disso ele saberá o que fazer!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Como resolver o problema da falta de libido?

Nem os pézinhos estão se encontrando.
A libido é o outro nome dado ao desejo sexual. No homem, a sua diminuição pode estar relacionada à influência de vários fatores, orgânicos ou não-orgânicos (psicológicos).
Pesquisa recente realizada para a investigação da disfunção erétil mostrou que cerca de 10% dos brasileiros apresentam este sintoma, sendo que na Europa este número pode chegar a 30%. A tendência para os próximos anos é de um aumento nestas cifras, devido, principalmente, ao envelhecimento da população e ao estilo de vida estressante levado atualmente.
Os fatores psicológicos são as causas mais comuns na diminuição do desejo sexual. Dificuldades financeiras, conflitos no trabalho, problemas familiares, desentendimentos com a parceira... Tudo isso pode culminar na perda da libido. Situações de estresse no homem geralmente afetam o desejo sexual, podendo levá-lo a não se interessar pela parceira por longos períodos.
Outros distúrbios psíquicos mais profundos também podem ser responsabilizados: situações traumáticas ou de abuso sexual, mensagens anti-sexuais durante a infância, comportamento sedutor por parte dos pais, dificuldade em unir amor e sexo na mesma pessoa, competição temida entre o pai e a mãe, entre outros.
Das causas orgânicas, a mais conhecida e estudada hoje é a diminuição da testosterona. Com o envelhecimento, é natural que ocorra uma queda gradativa nos níveis séricos de testosterona, principalmente após os 50 anos.
Em alguns pacientes, esta queda pode ser mais acentuada e gerar problemas na esfera sexual, como impotência e perda do desejo. Por meio de uma conversa dirigida e com a ajuda de exames específicos, o médico pode detectar os homens que se beneficiarão da reposição de testosterona (no caso um urologista). A terapia é feita através de injeções mensais ou trimestrais e tem um bom resultado na maioria dos casos.
Outras doenças também podem cursar com a diminuição da libido: depressão, distúrbios da tireóide e hipófise, alterações genéticas hereditárias, insuficiência renal e hepática. Do mesmo modo, algumas medicações podem interferir no desejo sexual, tais como bebidas alcoólicas em excesso, maconha, algumas classes de anti-hipetensivos e antidiabéticos, e também, paradoxalmente, algumas drogas antidepressivas. É importante salientar que um psicólogo, principalmente especializado em sexualidade humana (não menospresando os outros colegas, mas o sexólogo tem mais carga de conhecimento, afinal, estudou e continua estudando para isso).
É importante lembrar que as substâncias ditas ''afrodisíacas'' na cultura popular, como ginseng, ovo de codorna, vitamina E, amendoim e cerveja preta não apresentam comprovação científica na melhora da libido masculina.






domingo, 3 de julho de 2011

Bukowski e sua Psi


O Livro que tirei o poema.
Hoje vou colocar um poema do escritor Charles Bukowki que me chamou muito a atenção.
Muitas pessoas não compreendem e nem querem por vezes, compreender o que é e quem é este senhor que escreve sobre a realidade dos subúrbios, as prostitutas, a bebida, o jogo, enfim, a degradação humana de uma época não muito distante. Assim como Nelson Rodrigues, este que também é repelido, traz muito o que se pensar dentro da psicologia. O que seria a psicologia destes autores? O que é a auto-destruição de um homem? Eles pedem socorro nas entrelinhas, mas poucos entendem. Acompanhe-me nesta interpretação do "Velho Safado", também conhecido como Santo Padroeiro dos Escritores Bêbados.
Segue abaixo um poema que vejo como um pedido de socorro:

A dor é uma coisa estranha.

Um gato que mata um pássaro,
um acidente de automóvel,
um incêndio...

A dor chega,
BANG,
e eis que ela te atinge.

É real.

E aos olhos de qualquer pessoa pareces um estúpido.
Como se te tornasses, de repente, num idiota.
E não há cura para isso,
a menos que encontres alguém
que compreenda realmente o que sentes
e te saiba ajudar...

O que podemos encontrar neste poema?
É o dia a dia, as coisas que acontecem e em alguns casos não sabemos, mas quando isso nos vem a cabeça ou quando acontece com alguém que conhecemos, ou até mesmo com nós mesmos, a coisa muda de figura.
"A dor é uma coisa estranha".
E realmente é! Sentimos a nossa dor e a dor do outro em alguns casos, isso se não formos tão egoístas. A dor é algo que sabemos que ela está lá, mas não sabemos como controlar, sabemos em alguns casos até onde está localizada, mas quando sabemos disso, pode ser tarde demais. BANG!
" E aos olhos de qualquer pessoa pareces um estúpido". 
Aos olhos dos outros, uma dor pode ser algo banal. Muitas pessoas tem o péssimo hábito de comparar suas dores com as dos outros, é sempre a sua maior que o mundo. A neurose obssessiva se encontra aí com força total.
"Como se tornasses aí um idiota".
É nesse caminho que a depressão atinge porque a impotência da dor é algo que não se sabe distinguir e para muitos, a dor é apenas algo que ...passa, não precisa tanto estardalhaço. Mas como não? Se a dor que sente é só sua! O outro não sente e ainda faz um alguma declaração que faz com que sentíssemos pequenos.
A dor é real. Ela vive em todos nós e nos atormenta. Física e psicológicamente.
"E não há cura para isso,
a menos que encontres alguém
que compreenda realmente o que sentes
e te saiba ajudar..."
Eis aí o ponto chave do poema!! A dor, ela tem cura, sim! A menos que você queria fazer com que ela desapareça ou amenize, mas em muitos casos é melhor mesmo que vá embora e não volte....tão cedo!
O fato da frase que Bukowski parece ser muito óbvia, mas não vou deixar o ego subir. Procurar alguém que compreende a dor, podem ser muitos especialistas, médicos, terapeutas etc. Para cada dor há alguém que possa aliviar o problema.
Acho que no caso, ele pede um psicólogo, alguém que possa conversar sobre o que dói e seus próprios problemas, sem que alguém o descrimine, que entre suas consultas amenize a dor de viver no vício, na infelicidade e na prisão de estar sempre desesperado por algo que possa fazer com que tudo a sua volta seja de maneira melhor, para o seu bem-estar.
Talvez, a dor que sentia por tantos anos o deixou em paz em 1994, ano de seu falecimento.
Só tenho a lamentar pois, por mais que ele tenha pedido socorro, muitos não o ouviram e ele se deixou levar pela solidão.

O escritor e sua dor. Abraçado ao seu instrumento de trabalho que deixava as páginas manchadas pela sua realidade.
Mais um na lista dos escritores malditos.

"Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora?"


Charles Bukowski (Hank Chinaski)